terça-feira, 25 de agosto de 2020

Polícia Federal em ação na Paraíba

OPERAÇÃO OMBRO A OMBRO: Polícia Federal deflagra a 73ª Fase da Operação Lava Jato e cumpre mandados na Paraíba

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A Paraíba entrou na rota da Operação Lava Jato. De acordo com a assessoria da Polícia Federal, policiais saíram às ruas de João Pessoa, Campina Grande e Cabedelo, nesta terça-feira (25), para o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão. Segundo informações chegadas ao Polêmica Paraíba, carros da PF foram vistos no bairro do Altiplano, em uma faculdade particular e no Shopping Sebrae no bairro dos Estados.

A Polícia Federal, em cooperação com o Ministério Público Federal, deflagrou a 73ª Fase da Operação Lava Jato, denominada Ombro a Ombro.  Cerca de 60 Policiais Federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão em 4 cidades (Brasília/DF, João Pessoa/PB, Cabedelo/PB e Campina Grande/PB).

Durante as investigações da Operação Lava Jato foi identificada uma Organização Criminosa formada por executivos de grandes empreiteiras, que, por meio da formação de cartel e pagamento sistemático de propina a Diretores da Petrobrás, fraudava o caráter competitivo de licitações realizadas pela estatal. As irregularidades cometidas em detrimento da Petrobrás foram trazidas à tona no bojo da Operação Lava Jato.

A presente fase tem por objeto a apuração de supostos delitos de corrupção passiva e lavagem de capitais.
Conforme apurado o investigado teria solicitado e recebido pelo menos R$ 4 milhões, a fim de “blindar” os executivos das grandes empreiteiras, envolvidas no esquema de corrupção que vitimou a Petrobrás.

Consoante declarações prestadas por executivos de uma grande empreiteira em acordos de colaboração premiada, as vantagens indevidas destinadas ao investigado teriam sido pagas pela empreiteira por meio de doação a um partido político e repasses a empresas sediadas na Paraíba.

Os pagamentos feitos pela empreiteira a tais empresas foram justificados em contratos fictícios ou superfaturados, e os valores respectivos seriam sacados pelos representantes das empresas e entregues em espécie a intermediários do investigado.

Nome da operação

O nome da operação é uma alusão à origem histórica das CPIs. Segundo historiadores, tal origem pode ser associada a reuniões praticadas por monges budistas há milhares de anos, quando se sentavam em círculo (ombro a ombro) no sopé das montanhas, para meditar e apurar causas do mal-estar geral. 

Ascom-PF - Publicado por: Larissa Freitas

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