Julian Lemos revela que se sente traído por Bolsonaro e afirma que Carlos possui problemas psicológicos
No último sábado (25 de abril) a Revista VEJA publicou uma entrevista concedida pelo
deputado federal paraibano Julian Lemos(PSL) em que ele falou sobre os
bastidores da campanha do presidente da República Jair Bolsonaro. Julian
também falou sobre a relação entre o presidente e o ex-ministro da
Justiça Sérgio Moro. Julian que foi um dos principais cabos eleitorais
nordestinos de Bolsonaro já também teve conflitos com os três filhos
mais velhos do presidente e deixou de ser um aliado de primeira hora dos
Bolsonaros.
Julian acusou Carlos de
ser desequilibrado emocionalmente. Segundo o deputado o vereador carioca
faz chantagens psicológicas com o seu pai para poder obter o que deseja
dentro do Governo Federal. “O Carlos Bolsonaro é uma pessoa que não tem
escrúpulos. Quando ele te bota como alvo, passa a atacar de forma
injusta. Durante a transição, quando o presidente não acatava de
primeira algo que o Carlos dizia, ele simplesmente sumia, revelou o
deputado. Ele ainda afirmou que a demissão de Carlos Bolsonaro ocorreu
para atender um desejo de Carlos.
Ele
ainda revelou que muitos outros nomes tem caído na atual gestão por não
compactuarem com decisões do presidente Jair Bolsonaro acerca de como
distribuir os cargos comissionados federais. Julian revelou também que
apesar de uma tentativa inicial o chamado gabinete do ódio, que existe
para criar dossiês e atacar a imagem de adversários políticos do
presidente, não possui um espaço físico no Planalto. O deputado ainda
revelou que haveriam muitos comandantes do gabinete do ódio que produzem
conteúdo difamatório contra os potenciais adversários e manipulam
aliados para destruir biografias.
Segundo
Julian ele também presenciou o primeiro encontro entre o presidente da
República e o seu agora ex-ministro Sérgio Moro. Segundo o deputado o
encontro ocorreu em um aeroporto e o até então juiz da Justiça
Federal não viu o presidente, que tentou cumprimentá-lo e ficara
arrasado ao ser ignorado. Julian também revelou que o juiz ligou para
Bolsonaro para esclarecer o mal entendido e que o até então candidato a
presidência teria ficado tão emocionado com a ligação que teria chorado
de alegria.
Julian
concluiu revelando um sentimento de que fora traído pelo presidente ao
ser escanteado pelo mesmo após tantos anos apoiando o seu nome e sendo o
seu principal coordenador buscando tornar seu nome viável para a
presidência. “Talvez as pessoas não enxerguem, mas esse sinal de
deslealdade do presidente vai ser uma das marcas dele. E isso vai voltar
para ele em algum momento. O volume de pessoas que foram traídas é
grosso. E a indignação delas com esse tipo de atitude é profunda
demais.”.
Fonte: Polêmica Paraíba com informações da revista VEJA - Publicado por: Anderson Costa
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