Paraíba registra queda de 5,3% nas vendas do comércio varejista em março, primeiro mês de quarentena
O
volume de vendas na Paraíba caiu 5,3% em março, em comparação a
fevereiro, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo
IBGE nesta quarta-feira (13). A retração no estado foi maior do que a
nacional, de 2,5%, que resultou da estratégia de isolamento social
adotada em algumas das cidades mais importantes e populosas, a partir da
segunda quinzena do mês.
Na Paraíba,
esse foi o índice negativo mais intenso para o comércio varejista desde
setembro de 2018, quando foi registrada redução de 8,4%. Apesar disso, o
estado teve a 3ª menor variação do Nordeste, atrás do Piauí (-5%) e
Maranhão (-5,1%).
Nacionalmente, a queda, puxada por seis das oito
atividades pesquisadas, só não foi mais intensa por causa de áreas
consideradas essenciais durante o período de isolamento social. “As
cidades consideraram hiper e supermercados e produtos farmacêuticos como
atividades essenciais, enquanto as demais tiveram as portas fechadas
nos comércios de rua e nos centros comerciais”, disse o gerente da
pesquisa no Brasil, Cristiano Santos.
O impacto na receita nominal
de vendas do setor no estado foi um pouco menor, com uma redução de
3,7% em março, acima da média nacional, que recuou 1%. Apesar disso,
assim como o volume de vendas, a variação foi a 3ª menor do Nordeste,
uma vez que o Piauí registrou -2,9% e o Maranhão -3,5%.
Já no
acumulado de 12 meses, o volume de vendas apresentou uma variação
positiva em março, de 2%, enquanto a média Brasileira foi de 2,1%. Nesse
mesmo período, a receita nominal do acumulou alta de 5,2% na Paraíba e
de 5,3% no Brasil.
Setor de serviços
O
volume de serviços na Paraíba caiu 5,6% em março, em comparação ao mês
de fevereiro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada
nessa terça-feira (12) pelo IBGE. Os dados indicam que a retração é
consequência das medidas de isolamento social para conter o avanço do
contágio da Covid-19. Essa é a segunda queda consecutiva do setor, que
havia recuado 2,8% em fevereiro.
Embora tenha apresentado um
quadro melhor do que a média brasileira, que teve um índice negativo de
6,9%, em março deste ano, o setor paraibano registrou o resultado
negativo mais intenso desde julho de 2012 (-5,9%).
Fonte: Click PB - Publicado por: Larissa Freitas
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