Gaeco denuncia Ricardo Coutinho e mais sete por suposto esquema envolvendo o laboratório farmacêutico Lifesa
O
ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a entrar na mira do Grupo
de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da
Paraíba (Gaeco) após o órgão abrir uma denúncia contra o socialista e
mais outras sete pessoas por um esquema criminoso utilizando o
laboratório farmacêutico, Lifesa. O esquema foi denunciado pelo
ex-comandante da Cruz Vermelha Brasileira, Daniel Gomes, em colaboração
premiada firmada com a Justiça. O caso é um desdobramento da operação
Calvário.
Segundo a denúncia, A ORCRIM teria se apropriado da
empresa pública – inoperante e inviável economicamente – para, através
de aporte substancial de dinheiro dos cofres do Estado da Paraíba,
lavagem de capitais e superfaturamento de fornecimento de bens e
serviços, com o objetivo de camuflar o real intuito de se apropriar de
dinheiro público.
Na denúncia, o Ministério Público sugere
indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 250 mil, que seria
o montante referente as propinas efetivamente pagas, consubstanciadas
no valor despendido para aquisição das ações do LIFESA pela TROYSP, cuja
origem é comprovadamente ilícita, de acordo com o texto.
Além de
Ricardo, são alvos da denúncia Coriolano Coutinho (irmão de Ricardo), o
ex-procurador do Estado, Gilberto Carneiro, além de Daniel Gomes,
Waldson de Souza, Maurício Rocha Neves, Aluísio Freitas de Almeida e
Amanda Araújo Rodrigues.
Diante das investigações, O Ministério
Público pede a condenação dos suspeitos por corrupção passiva e ativa,
além de lavagem de dinheiro. É pedida também a reparação pelos danos ao
erário.
PB Agora
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