quinta-feira, 16 de abril de 2020

Assessor da Prefeitura de Juru perde uma chance de ficar calado

Pensando bem, ser chamado de "débil mental" é menos mal do que ser acusado de roubar dinheiro da empresa onde trabalhou

A imagem pode conter: Geraldo Luiz, selfie e close-up
Como diria o 'maluco beleza' Raul Seixas: "Eu não sou louco. É o mundo que não entende minha lucidez. Pois, a arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal".
A propósito da publicação do Blog JURU EM DESTAQUE, questionando os 164 municípios paraibanos que tiveram decreto de calamidade pública aprovado pela Assembleia Legislativa da Paraíba, eis que surge o primeiro prefeito 'esperto' tentando tirar proveito da situação.
Trata-se do gestor da cidade de Aroeiras, no Agreste paraibano, que efetuou a compra por meio de empenho sem licitação de sete mil manuais sobre o coronavírus pelo valor de R$ 279.300,00 (duzentos e setenta e nove mil e trezentos reais), cujos exemplares deveriam ser destinados ao Programa Saúde na Escola, mesmo com as aulas tendo sido suspensas em todo o país. 
A denúncia contra a prefeitura de Aroeiras foi feita por meio das redes sociais pelo movimento Aroeiras Livre, comandado por um estudante do curso de Direito da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Porém, após a repercussão negativa, o prefeito Mylton Marques (PSDB) anulou imediatamente a compra dos sete mil livros adquiridos pelo valor de R$ 39,00 (trinta e nove reais) cada um.
Tal fato, justifica a publicação do Blog JURU EM DESTAQUE, que questionou o estado de calamidade pública aprovado na última quarta-feira (08) pela maioria dos deputados estaduais paraibanos, em municípios que não tem um só caso de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O estado de calamidade pública, pois, desobriga os gestores municipais de cumprirem uma série de restrições e prazos definidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), inclusive a realização de licitações, um prato cheio para os maus gestores como o de Aroeiras. Imaginemos, então, como se comportarão a partir de agora os gestores que tiveram as contas desaprovadas ao longo de quase oito anos de mandato, principalmente por irregularidade em licitações.
Como se não bastasse o estrago que está causando mundo afora, a pandemia do novo coronavírus caiu como um 'maná dos deuses' e será a grande salvação para os maus gestores - principalmente para aqueles que usarão a doença como desculpa para tudo o que deu de errado na gestão pública e assim justificarem todas as suas falhas e a sua incompetência.
Contudo, o blog não citou que "apenas Juru" havia decretado estado de calamidade pública, como um apressado assessor do prefeito Luis Galvão saiu em sua defesa. Aliás, o nome do gestor juruense sequer foi mencionado. O blog se referiu tão somente ao risco de farra com o dinheiro público nos 164 municípios que tiveram seus pedidos de calamidade aprovados pela Assembleia Legislativa da Paraíba, "entre eles Juru e outros municípios da região".
Para quem não sabe, o "certinho blogueiro" e "doente mental" mencionado pelo assessor da Prefeitura de Juru tem nome: sou eu, Geraldo Luiz, esse humilde editor e proprietário do Blog JURU EM DESTAQUE que noticia com responsabilidade os fatos do dia a dia que interessam aos seus leitores. Covardemente, esse assessor insinua algo contra a minha conduta quando afirma que todos sabem porque não falei "das outras cidades" - como se obrigatório fosse citar nominalmente cada um dos 164 municípios. Pelo que entendi, pois, ele quis se referir ao pagamento que o blog recebe pelas parcerias firmadas com algumas prefeituras da região para publicar suas ações administrativas. Pergunto: Onde está a ilegalidade nisso?
Todos precisam saber, no entanto, que, apesar de ter sido procurado em minha casa pelo prefeito Luis Galvão para fazer esse tipo de trabalho, já faz alguns anos que nenhum compromisso o blog tem com a Prefeitura de Juru, por motivos que prefiro não falar, mas diferente dos gestores que pagam rigorosamente em dia.
Como qualquer cidadão livre e de bom senso, realmente eu tenho "um lado político definido", como afirmou o assessor do gestor juruense. Mas, certamente não será o da continuidade do descaso administrativo que se vê atualmente, onde muitas pessoas usurpam o poder do prefeito para (des)mandar no município. 
Antecipo que irei me consultar com um especialista para que ele ateste se sou um "doente mental". Se o resultado for negativo, irei representar perante a justiça quem falou de mim de forma negativa com a finalidade de trazer prejuízo a minha reputação para que ele possa responder por injúria e bulling, entre outros crimes. 
Para concluir, entenda quem quiser: Como está na genética familiar, eu posso até ser um "doente mental", mas tenho a honra de jamais ser visto como alguém que roubou dinheiro da empresa onde trabalhou, uma mancha que não se apaga nunca.

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