‘Prefeitos têm dúvidas sobre a eleição’, afirma presidente da Federação das Associações dos Municípios
O
presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba
(Famup), George Coelho, advertiu que os prefeitos, além de dar
prioridade à solução de problemas ocasionados pela pandemia do novo
coronavírus, estão tendo que se preocupar com os prazos eleitorais, já
que o período para filiações partidárias está aberto e se encerra no dia
quatro de abril. Ele indagou, em declarações ao “Correio da Paraíba”:
“Como será feito para receber filiação e documentação? A gente sequer
sabe como vai ficar essa situação, mas digo que a prioridade máxima,
agora, é a saúde da população”.
Coelho, que é prefeito da cidade
de Sobrado, salientou que os gestores estão fazendo o seu dever de casa,
trabalhando, primeiro, na defesa dos seus municípios e da população.
“Estão fazendo um trabalho rápido, coordenado com as orientações da
Organização Mundial da Saúde, governo federal e governo estadual. Isso
tudo tem mostrado uma união forte dos gestores para que consigamos
enfrentar da melhor maneira possível e com sucesso esse vírus”,
acrescentou. O dirigente da Famup alertou, também, sobre as dificuldades
financeiras enfrentadas pelos municípios diante de uma queda de 44,46%
nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios do mês de março.
–
Sabemos que os municípios devem enfrentar grandes problemas, mas ainda
não temos condições de calcular o tamanho. Estamos trabalhando em uma
previsão no escuro, até porque, este mês, tivemos uma grande queda de
arrecadação – prosseguiu. O presidente lembrou que a Famup recomendou
ações para que os prefeitos executassem nos municípios, a exemplo de
fechamento de todos os serviços não essenciais, além de solicitação da
força policial para quem não respeitar a quarentena. Do ponto de vista
da preparação para as eleições municipais, George Coelho frisou: “Não
sabemos ao certo ainda como ficará a questão das eleições, até porque o
Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais regionais eleitorais estão
paralisados por cerca de quinze dias”.
Os Guedes - Publicado por: Fabricia Oliveira
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