Procon quer que Apple indenize usuários por lentidão em aparelhos iPhones
Órgão afirmou que vai notificar a companhia americana para que faça no Brasil acordo similar ao que fez nos EUA, onde concordou em indenizar usuários
O Procon de São Paulo, órgão de defesa do consumidor, afirmou nesta sexta-feira, 6, que vai notificar a Apple sobre lentidão em celulares antigos.
A
Apple, que é americana, fabrica desde 2007 os aparelhos iPhone. O
Procon quer que a empresa indenize consumidores brasileiros donos de
iPhones mais antigos, que tiveram uma piora no desempenho do aparelho
após instalação de atualizações do sistema operacional da Apple, o iOS.
A
reclamação do Procon vem depois de Apple ter feito neste ano, nos
Estados Unidos, um acordo de 500 milhões de dólares para pagar a
usuários 25 dólares por aparelho que apresenta o problema. O Procon quer
um acordo similar para os usuários brasileiros.
Em
2017, a Apple confirmou que, de fato, suas atualizações tornam os
aparelhos mais lentos propositalmente. Segundo a empresa, isso acontece
para preservar a vida de baterias antigas e a lentidão só é aplicada em
aparelhos cuja bateria esteja se degradando.
Depois
disso, a empresa de Cupertino passou a oferecer nos Estados Unidos
baterias promocionais a 29 dólares. Mas muitos consumidores reclamaram
que já haviam gastado centenas de dólares em um novo iPhone, uma vez
que, até então, não sabiam a causa do problema da lentidão e
simplesmente desistam do concerto para comprar um aparelho novo.
O
caso levou uma série de consumidores a processar a Apple, tanto nos
Estados Unidos quanto no exterior. A empresa é acusada de praticar a
chamada “obsolescência programada”, isto é, tentando propositalmente
matar seus iPhones antigos para que consumidores comprem novos
aparelhos.
O acordo deste ano feito
pela Apple nos EUA inclui os donos de iPhones 6, 6 Plus, 6s, 6s Plus, 7,
7Plus ou SE (que executaram o sistema operacional iOS 10.2.1 ou
posterior) e dos iPhones 7 e 7 Plus (que executaram o sistema
operacional iOS 11.2 ou posterior antes de 21 de dezembro de 2017).
Fonte: Exame - Publicado por: Alana Yaponirah

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