“No Brasil só quem não pode pagar, fica preso”, diz coordenador do Grupo de Atenção Especial Contra o Crime Organizado na Paraíba
O
coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado na
Paraíba (Gaeco), o promotor Octávio Paulo Neto, criticou em sua página
oficial no Facebook, nesta quinta-feira (13), “o labirintar lúdico
processual’ que dificulta a efetividade das prisões no país.
Segundo
ele, no Brasil, “só quem não pode pagar, fica preso”. O promotor fez
críticas à ‘pseudo filósofos’ que, com ‘alegorias narrativas’, tentam
justificar alegorias processuais.
A
publicação ocorre no momento em que denunciados no âmbito da Operação
Calvário estão em liberdade por decisão do Superior Tribunal de Justiça.
O principal investigado é o ex-governador Ricardo Coutinho, apontado
como líder de uma organização criminosa responsável por desviar cerca de
R$ 134 milhões dos setores da saúde e da educação na Paraíba.
“Um
retrato, recorte, sobre o labirintar lúdico processual… Neste país só
quem não pode pagar, fica preso… Pior são os pseudos filosofos e suas
alegorias narrativas que tentam justificar os maiores absurdos
processuais sob a alegação do pleno exercício de um direito… como se não
existisse direito a segurança… a vida … ao patrimônio e principalmente
ao futuro… Enquanto isso a corrupção apodrece todos os alicerces de
nosso país… consome nossa esperança… Enquanto isso poucos se refestelam
e gracejam”, postou.
Confira abaixo a publicação original.
Fonte: Polêmica Paraíba - Publicado por: Felipe Nunes
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