Revista Veja revela suposta ‘arapongagem’ feita por Ricardo Coutinho contra investigadores da Operação Calvário
A revista Veja em sua edição online,
trouxe nesta terça-feira (28) na coluna Radar o destaque para o esquema
de “arapongagem” realizado pelo grupo do ex-governador Ricardo Coutinho
contra investigadores da Operação Calvário. O intuito do esquema,
segundo a Veja era adotar medidas contra o esquema de inteligência e era
liderado pelo irmão de Ricardo, Coriolano Coutinho.
Leia a coluna na íntegra:
Em
um pedido de renovação da prisão temporária do grupo de Ricardo
Coutinho feito à Justiça da Paraíba, o Ministério Público acusa o grupo
do ex-governador do estado de estar à frente de um esquema de
“arapongagem” contra os investigadores da Operação Calvário – que tem o
político como principal alvo.
No documento, o MP
paraibano também afirma que o grupo de Coutinho teria usado policiais
civis e militares para escoltar dinheiro e ameaçar quem atrapalhasse os
interesses dos investigados.
“O uso das estruturas
militares do estado por parte da Orcrim, infelizmente, tem sido
constatado ao longo do presente esforço investigativo, tais como o uso
da casa militar para não só escoltar valores, mas também para infundir
receio em que se contrapor aos interesses destas estruturas criminosas,
fatos que serão melhor esclarecidos com o aprofundamento das
investigações, ainda em curso”, apontam.
Segundo a
petição, os membros do Ministério Público responsáveis pela investigação
vinham sendo monitorados de perto pelo irmão do ex-governador,
Coriolano Coutinho. E que o grupo adotava medidas de contra inteligência
“há bastante tempo”.
“A predita circunstância aponta
para o acionamento de meios para mapeamento dos membros do Ministério
Público responsáveis pela presente investigação, o que é gravíssimo”,
diz o MP no documento.
De
acordo com os procuradores, as investigações sugerem o uso de “uma
verdadeira milícia” por existirem “razoáveis indícios do uso de
policiais civis e militares pela organização criminosa” para a
elaboração de dossiês e atividades de “arapongagem”.
Fonte: Veja
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