sábado, 11 de janeiro de 2020

Ex-secretário consome drogas e tem histórico de suicídios na família

Confesso consumidor de drogas, se continuasse preso Ivan Burity precisaria de cuidados médicos para evitar crises de abstinência 



Ivan Burity é um confesso consumidor de drogas e precisaria de cuidados médicos se continuasse preso
A noticia que circulou nos bastidores sobre um surto psicótico sofrido pelo ex-secretário Ivan Burity na prisão em 19 de outubro do ano passado, preocupou haja vista ser o então preso de Justiça um declarado consumidor de drogas (maconha) e que ele teria sofrido na verdade uma crise de abstinência.
Na época, preso há mais de uma semana, provavelmente Ivan estava sem acesso à droga e isso teria provocado a crise de abstinência que assustou o presídio e os responsáveis pela sua guarda e integridade. Ivan foi socorrido pelo Samu, porém, mais nada foi revelado sobre seu estado de saúde.
O quadro clínico do ex-secretário que se encontrava preso pela Operação Calvário não foi divulgado pelas autoridades, e não se sabia se Ivan permaneceria no presídio ou se seria encaminhado para algum hospital da cidade.
Além de usuário de droga, sem discrição, Ivan também estava abatido moralmente pelo envolvimento com o que foi desbaratado pelas operações policiais, e a depressão também teria contribuído para o surto que o acometeu na hora do café no presídio.
Outro aspecto que preocupou e deve ter acelerado as providências cabíveis é que há um histórico de suicídios na família do ex-secretário e só pela gravidade da situação estava sendo colocado em evidência: Ivan perdeu dois irmão nessas circunstâncias de depressão extremada, o que aumentou os cuidados com sua integridade física, já visivelmente abalada a partir do surto psicótico sofrido naquele dia.
Abstinência
Há estudos médicos que confirmam que a crise de abstinência, dependendo do grau de dependência, pode levar à morte se não houver atendimento médico especializado e imediato.
Por tudo o que representou dentro das investigações e por tudo o que poderia revelar num acordo de delação, essa situação de saúde de Ivan poderia ser a oportunidade que muita gente almejaria para calar o ex-secretário.
Se permanecesse no presídio sem acompanhamento médico, Ivan poderia ser vítima do desleixo proposital e da falta de socorro a tempo, e os desdobramentos poderiam ser fatais para quem tinha tanto a revelar, o que seria o desfecho ideal para alguns suspeitos ainda não delatados.
A Raposa e o Galinheiro
Outro aspecto ressaltado: Ivan estava sendo custodiado por um efetivo policial criado por uma gestão de continuidade que herdou uma herança suspeitíssima em termos de integridade e confiabilidade.
O efetivo criado para guardar presos de justiça estava estreitamente vinculado a auxiliares que serviram uma gestão em decomposição moral e que, do ponto de vista da credibilidade é zero, principalmente em situações como essa, onde fica evidente que a raposa poderia estar tomando conta do galinheiro.
Pelo avanço das investigações, provando que o Governo de João Azevêdo estava contaminado em todos os setores, em decorrência da politica de continuidade, e voltando àquela proibição da Justiça de não permitir a entrada do comandante geral, coronel Euller Chaves, nas dependências do quartel, onde ficou presa Livânia Farias, seria de se perguntar qual o grau de isenção que apresentava a Polícia Militar para dar garantias a um preso da projeção e importância de Ivan na colaboração espontânea para aprofundar as investigações.
Ivan, para sua segurança deveria ter sido custodiado por forças não relacionadas ao estado, já que a continuidade mergulhou a atual gestão num mundo de suspeição e escândalos que as investigações do Gaeco  desvendaram.
Para o bem do ex-secretário e para lisura e isenção das investigações, ele não poderia ficar na guarda de um Estado que está sendo investigado e cujo acesso ao preso é pleno; e o que valeu para Livânia teria que valer para ele, mas ainda por todas as circunstância apresentadas, que apontavam para uma grave crise psicótica e pelo passado de suicídios na sua família.
A Justiça teve que tomar as devidas providências para garantir a integridade física e mental do ex-secretário preso e encontrar uma medida que pudesse evitar outros surtos de abstinência, porque com certeza o que aconteceu iria se repetir e poderia ter um desfecho muito favorável para quem não queria as revelações que foram feitas por ele sobre o propinoduto da gestão passada.
Na prisão, Ivan Burity não teria os cuidados médicos necessários para as crises de abstinência
Polêmica Paraíba

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