sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

História do dia de sexta-feira e do número 13

HOJE É UMA SEXTA-FEIRA 13: DIA TIDO POPULARMENTE COMO DE AZAR E NÚMERO CONSIDERADO DE MÁ SORTE

Hoje é sexta-feira 13 com última Lua Cheia da década de 2010
Por conta do número 13, que é considerado de má sorte, a sexta-feira no dia 13 de qualquer mês é considerada popularmente como um dia de azar
Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 constelações do Zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. 
A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta-feira) com o número de azar (13) tem-se pela tradição, o mais azarado dos dias.
Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.

História

O número 13 tem sido mal interpretado desde há muito tempo. Já a superstição foi relatada em diversas culturas datadas antes de Cristo. Serviu, inclusive, de inspiração nos filmes do Sexta-Feira 13.
Em algumas culturas ele pode ter sido considerado número de sorte. Pois, não há nenhuma evidência de que o 13 tenha sido considerado um número de azar pelas culturas antigas. Pelo contrário, muitos povos o consideravam um número sagrado. 
Para os egípcios, a vida era composta por 12 diferentes estágios para que o ser humano alcance o 13º, que era a vida eterna. Dessa forma, o número 13 foi assimilado com a morte, mas não com uma conotação negativa, mas como uma gloriosa transformação. Essa ligação com a morte permaneceu e foi distorcida por outras culturas que nutriam o medo da morte e não a viam como algo presente no destino de qualquer vida.
A evidência de que as culturas primitivas reverenciavam o 13 pode ser constatada por meio de vários vestígios arqueológicos, como a Vênus de Laussel, uma estatueta com mais de 27 mil anos encontrada na França, que carrega em suas mãos um chifre em forma de crescente lunar com 13 chanfros.
Os romanos consideravam o 12 como um número perfeito. Afinal, 12 eram os signos do zodíaco, os deuses do Olimpo e as constelações. Por outro lado, o treze quebrava esta harmonia.
A sexta-feira também não era bem vista, pois era o dia quando eram realizadas as execuções dos condenados à morte. Não por acaso, Jesus Cristo foi crucificado numa sexta-feira.
Por isso, os romanos evitavam fechar negócios e se casar na sexta-feira.

Sexta-feira 13 na mitologia nórdica

Amorte de Balder
A morte de Balder (1817) por Christoffer Wilhelm Eckersberg
Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos. 
Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.
Com relação à sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:
  1. Na tradição judaica o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira.
  2. A morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da Paixão.
  3. Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.
No cristianismo é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está presente na ideia de que Jesus Cristo foi morto numa sexta-feira 13, embora o dia provavelmente tenha sido 1º de abril. Uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, este tendo sido o dia da morte de Jesus Cristo de acordo com o calendário hebraico, a morte de Jesus varia de acordo com esse calendário podendo variar de ano e ano sempre estando entre os meses de março ou abril.

O cristianismo e a sexta-feira 13

Santa ceia
A última ceia (1495–1498), de Leonardo Da Vinci, retrata a reunião de Cristo com os 12 apóstolos
Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, apesar do último não ter participado de toda a celebração, morreram em seguida, por mortes trágicas. Jesus executado no madeiro e Judas por suicídio. O número 13 costumava ser considerado uma ligação com Deus, daí a quantidade de membros presentes na Santa Ceia.
Note-se também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.
Wikipédia

Nenhum comentário:

Postar um comentário