Juiz manda Marcelo D2 apagar tuítes onde chama João Doria de “assassino” por chacina em Paraisópolis
O
desembargador Luiz Antônio de Godoy, da 1.ª Câmara de Direito Privado
do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou que o cantor e
compositor, Marcelo D2, apague três tuítes considerados por ele
ofensivos ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Godoy
afirmou que o artista cometeu ‘possível abuso do direito de liberdade
de expressão’ e proibiu D2 de vincular o nome do tucano como ‘mandante’
da ação da Polícia Militar que resultou na morte de nove pessoas em
Paraisópolis, zona sul de São Paulo, na madrugada de 1.º de dezembro.
D2
afirmou, em suas mensagens, que Doria é o ‘mandante’ da ação e um
‘assassino’ devido a declarações do próprio tucano no ano passado
à Rádio Bandeirantes. À época, o governador afirmou que a partir de
janeiro deste ano ‘a polícia ia atirar para matar’.
Doria
foi à Justiça alegar que foi vítima de comentários que atacaram sua
honra e imagem, vinculando-o como ‘responsável direto pelas mortes
ocorridas no recente episódio lamentável e infeliz da comunidade de
Paraisópolis/São Paulo’.
A defesa do
tucano destacou que Marcelo D2 teria ‘intenção de retaliação e
propagação de discurso de ódio’ e ‘agido com abuso do direito de
liberdade de expressão’.
Além de
multa de R$ 500 para cada dia que os três tuítes permanecessem no ar, o
magistrado determinou que Marcelo deverá se abster de ‘vincular o nome’
de Doria à tragédia de Paraisópolis como ‘suposto mandante’.
Fonte: Revista Fórum - Publicado por: Érika Soares
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