sábado, 23 de novembro de 2019

Trajetória de sucesso de Gugu Liberato

Os quadros mais marcantes do apresentador Gugu Liberato na TV nos 46 anos de carreira 

Ícone dos anos 90, apresentador marcou uma geração com peripécias inesquecíveis, como o 'Táxi do Gugu' e a controversa 'Banheira do Gugu'


A triste notícia da morte do apresentador e empresário Gugu Liberato pegou os fãs de surpresa. Ele sofreu uma queda de quatro metros do sótão de sua residência em Orlando, Estados Unidos e bateu a cabeça na quina de um móvel. O jornalista teve morte confirmada pela família na noite desta sexta-feira, 22.
Antônio Augusto de Moraes Liberato, conhecido como Gugu pelos brasileiros, nasceu em São Paulo, no dia 10 de abril de 1959. Filho de imigrantes portugueses, um caminhoneiro e uma vendedora de roupas, Gugu começou a trabalhar aos 12 anos de idade como office-boy de uma imobiliária. Foi coroinha e auxiliar de escritório enquanto sonhava com uma oportunidade na televisão, onde estreou em 1973, aos 14 anos.
Para relembrar a sua trajetória de sucesso, VEJA separou cinco quadros marcantes do apresentador nesses 46 anos de carreira. Confira:

Banheira do Gugu

O dominical Domingo Legal chegou a marcar 46 pontos de audiência em 1996, graças sobretudo ao quadro Banheira do Gugu. O apresentador levava os artistas em alta no momento, como os cantores Daniel, Dinho (Mamonas Assassinas), Alexandre Pires, Salgadinho, Vavá, Junior Lima e Waguinho para disputar contra mulheres seminuas quem pegava mais sabonetes dentro de uma banheira. As principais musas da banheira: Núbia Oliver, Mari Alexandre, Cristina Mortágua, Luiza Ambiel e Solange Gomes. Alessandra Scatena pegava os sabonetes que caíam para fora da banheira. Luiza ficou conhecidas pelas chaves de braço e de perna desferidas para impedir os competidores a não conseguir pegar os sabonetes. Era comum, no rala e rola, aparecer parte dos seios durante o horário do almoço. Outros tempos.
Luiza Ambiel e Alexandre Pires na Banheira do Gugu: outros tempos -  (Reprodução/VEJA)

Gugu na Minha Casa

Era um dos quadros mais animados e consistia em ser uma gincana simples dentro da casa de famosos, uma chance de audiência conhecer mansões de figuras como Zezé di Camargo, Xuxa, Sheilla Melo, Daniel e assim por diante. Gugu perguntava se o artista e sua família tinham algum item aleatório – exemplos: copo azul, sabão em pó líquido, papel sulfite. Quem tivesse, ganhava prêmios em dinheiro. O sucesso da atração fez Gugu colocar no mercado o jogo de nome Gugu na Minha Casa, vendido nas Lojas do Gugu.
Gugu na casa de Roberta Miranda: gincana para encontrar itens como copos, leite… (Reprodução/VEJA)

Táxi do Gugu

Muito popular e bastante copiado pela concorrência, a atração mostrava Gugu Liberato disfarçado de taxista para pregar peças em passageiros. Ele se disfarçava com bonés, barbas, barrigas falsas, pintava o cabelo… A preparação para encarnar o taxista, por si só, era uma tração a parte. Uma vez com o taxímetro ligado, corria as ruas de São Paulo pregando peças em clientes, como estragar o bolo de aniversário de crianças, soltar pum na frente de senhoras e assim por diante.
Gugu em um de seus disfarces: quadro copiado pela concorrência - (Reprodução/VEJA)

Prova da Bixiga

Parte mais óbvia das gincanas que promovia, mas de forte apelo entre as crianças, consistia estourar bexigas no colo alheio. Quem estourasse mais e em menos tempo vencia.

A princesa e o Plebeu

Uma menina humilde era selecionada para tomar um banho de loja e vivenciar um dia de regalias. Netinho de Paula, então em alta no mundo artístico, pegava a selecionada de limusine na porta de sua casa. Servia champanhe, levava ao salão de beleza e butique de roupas. A atração era longa, muitas vezes durava mais de uma hora. Motivo: registrava altos índices de audiência.

Prova do Bicho

O quadro mostrava a tentativa de se descobrir qual animal estava do outro lado da parede, apenas tateando o animal –  poderia ser um coelho, uma aranha, uma barata, um cachorro. Causava risos e repulsa.
VEJA - Por João Batista Jr.

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