Bancários garantem manutenção da jornada de segunda a sexta-feira e não vão trabalhar aos sábados
O
Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos
negociaram por quase 10 horas nesta terça-feira (26) sobre a proposta
que neutraliza os efeitos da Medida Provisória (MP) 905/2019. O Comando
garantiu a manutenção da jornada de segunda a sexta-feira, que não
haverá aumento de jornada e que a PLR continuará sendo negociada com os
sindicatos.
Como é hoje, o trabalho aos sábados somente será permitido se houver negociação com o movimento sindical.
“Apresentamos
uma proposta de aditivo à nossa CCT que garante os direitos, a jornada e
impede a redução salarial da categoria. Os bancos propuseram mudanças
que mantêm o que diz a MP e contrariam o que está em nossa convenção.
Deixamos claro que não poderíamos fazer um acordo deste, pois seria
reabrir as negociações de termos já negociados e definidos em acordo
coletivo”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é
uma das coordenadoras do Comando Nacional.
“Aceitar
as mudanças seria desconsiderar o valor de nossa mesa de negociações.
Negociamos uma Convenção Coletiva e os bancos vão no governo e pedem uma
medida provisória? Deve haver respeito à mesa de negociação por ambos
os lados”, disse Juvandia. “O que queremos é manter o que firmamos em
nosso acordo de dois anos”, completou.
A
negociação se prolongou durante todo o dia e houve várias pausas para
que as partes discutissem entre si as propostas e contrapropostas que
eram apresentadas.
“A
Fenaban insistia em alterações que reduziam direitos e alteravam o que
tínhamos definido em nossa CCT. Aceitar estas alterações seria o mesmo
que aceitar a implantação da MP. Isso não seria possível”, ressaltou a
presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região,
Ivone Silva, também coordenadora do Comando Nacional.
Suspensão dos efeitos da Medida Provisória
Ao final do dia, as negociações sobre o texto do aditivo avançaram bastante, garantindo a jornada, a negociação da PLR apenas pelos sindicatos, mas dado o avanço da hora as negociações continuarão nos próximos dias, restando alguns detalhes sobre a vigência. Até que o aditivo seja assinado, os efeitos da MP continuam suspensos.
Ao final do dia, as negociações sobre o texto do aditivo avançaram bastante, garantindo a jornada, a negociação da PLR apenas pelos sindicatos, mas dado o avanço da hora as negociações continuarão nos próximos dias, restando alguns detalhes sobre a vigência. Até que o aditivo seja assinado, os efeitos da MP continuam suspensos.
Fonte: Contraf-CUT - Publicado por: Suedna Lima
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