Fundação XPrize dará prêmio de 10 milhões de dólares para proteger florestas tropicais
As inscrições serão encerradas em junho de 2020 e pessoas de qualquer lugar do mundo podem participar. Amazônia pode ser beneficiada com a iniciativa
No Brasil, a floresta amazônica é potencial palco para as iniciativas sustentáveis - (Egberto Nogueira/Imãfotogaleria/VEJA) |
A Fundação XPrize, fundada pelo engenheiro e empresário norte-americano Peter Diamandis (confira entrevista que ele concedeu à seção Páginas Amarelas),
lançou uma competição para estimular a criação de soluções que
demonstrem que a floresta em pé vale mais do que derrubada. Qualquer
pessoa, de qualquer lugar do mundo, poderá se inscrever até junho de
2020. O objetivo é que sejam desenvolvidas tecnologias acessíveis para o
mapeamento completo da biodiversidade das florestas tropicais. O
catálogo permitirá a criação de soluções que acelerem a chamada de
bioeconomia.
De acordo com a diretora-executiva da Rainforest XPRIZE, Jyotika
Virmani, e Ph.D em oceanografia, “apesar de sua importância em apoiar a
vida na Terra, as florestas tropicais são subvalorizadas porque ainda
não sabemos tudo o que existe nesse ecossistema ancestral. Nosso
objetivo é que o prêmio forneça um novo entendimento e revele o
verdadeiro potencial da floresta em pé, permitindo que as comunidades
locais mostrem o caminho para todos nós vivermos em harmonia com o
antigo ecossistema”.
O prazo para as equipes se inscreverem no prêmio é 30 de junho de
2020. Entre 1 de julho a 30 de setembro de 2020, os grupos poderão
solicitar o registro tardio, que será aceito ou não, a critério do
XPrize. Serão distribuídos 10 milhões de dólares, incluindo 500 mil
dólares para premiar abordagens inovadoras de identificação de espécies.
Os dez finalistas selecionados também serão premiados.
De acordo com o XPrize, a equipe vencedora precisará desenvolver uma
tecnologia que mapeie a biodiversidade em pelo menos três camadas de uma
floresta tropical: copa, sub-bosque e no chão da floresta. Essa
tecnologia deverá ser capaz de rastrear o maior número possível de dados
da biodiversidade, em até 8 horas, para produzir ainda o maior número
de informações, em até 48 horas. As ideias podem incluir, por exemplo,
novas relações ecológicas, conexão entre biodiversidade e clima,
descobertas antropológicas, ou mesmo novas relações sociais com a
floresta intacta.
VEJA
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