quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Repercussão da entrevista de Luis Galvão sobre sua sucessão

DECLARAÇÕES DO PREFEITO DE JURU ECOARAM NAS REDES SOCIAIS APÓS ENTREVISTA SOBRE SUCESSÃO MUNICIPAL 

A imagem pode conter: 2 pessoas, incluindo Luiz Galvão
Foto: Reprodução/Internet
As declarações do prefeito Luiz Galvão (PSB), dadas em entrevista concedida a uma rádio local sobre a sucessão municipal em Juru, no Sertão da Paraíba, no último domingo (20), causaram grande repercussão na cidade, principalmente pelas redes sociais, por conta da indefinição do nome que contará com o seu apoio em 2020.
Não é nenhuma novidade o fato do gestor juruense ter dito que o escolhido sairá de pesquisas que serão realizadas, uma vez que sempre afirmou isso. Pois, segundo ele, o nome melhor avaliado na consulta será o seu candidato, ou seja, "o candidato da povo". Isso ele vem repetindo há muito tempo.  
Para bom entendedor, pelo posicionamento de Luis Galvão fica evidente que ele não pretende sacar do bolso do colete um nome para sucedê-lo e muito menos apoiará alguém por imposição. Na entrevista, o recado foi dado aos pretensos candidatos: "trabalhem pelo povo e não fiquem esperando apenas pelo prefeito", disse o gestor ao ressaltar que foram vinte anos trabalhando pelos juruenses que o fizeram chegar ao cargo de chefe do executivo.
Não precisa ser um expert político para entender que o recado de Luis Galvão antevê a ausência de um pré-candidato da sua base com bagagem suficiente para sucedê-lo, exatamente pela falta de serviços prestados à população. Nenhuma dúvida resta, no entanto, sobre a sua liderança no município, cujo apoio será de fundamental importância para qualquer candidato. Contudo, melhor do que ninguém ele é sabedor que isso só não basta. Pela experiência política que tem, sabe que além de ser bem avaliado em pesquisa de intenção de voto o candidato precisa ainda de muita coisa para ser vitorioso, principalmente histórico e capacidade para exercer o cargo de prefeito.
É bom lembrar aos aliados de Luis Galvão que esperam apoio da prefeitura, mas não têm estrutura financeira própria para enfrentar os gastos de uma campanha, que há de se considerar a crise que atinge as finanças do município. Sem falar na força da oposição, como advertiu o gestor em sua entrevista.

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