Incêndio em hospital do Rio de Janeiro deixa onze mortos na madrugada desta sexta-feira
Ao
menos 10 corpos foram retirados pelo Corpo de Bombeiros, na madrugada
desta sexta-feira (13), após varredura ao hospital Badim, na Tijuca,
zona norte do Rio. Com isso, o balanço de vítimas do incêndio que
atingiu a unidade de saúde subiu para 11, já que uma pessoa já havia
sido encontrada sem vida no local.
A
operação começou cerca de uma hora após o incidente e seguiu durante a
madrugada. Segundo a Defesa Civil, citada pelo jornal O Globo, não é
descartada a possibilidade de o número de vítimas aumentar. Ainda
segundo a reportagem, familiares de pacientes permanecem no hospital
Badim, mas a identificação das vítimas só será realizada a partir das 8h
desta sexta-feira, no Instituto Médico Legal (IML).
O fogo teve início no final da tarde em um dos prédios do hospital
Badim. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 17h50min e enviou no total
12 viaturas e agentes de quatro quartéis ao edifício, que foi tomado por
uma fumaça preta e espessa. O prédio foi evacuado e os pacientes
passaram a ser atendidos na rua, em camas improvisadas no chão. Perto
das 23h30min, o fogo foi controlado.
Nuvem de fumaça provocada pelo incêndio no hospital do Rio de JaneiroCelso Pupo / Fotoarena/Folhapress
Segundo a direção do hospital, a principal suspeita é de que houve um curto-circuito no gerador de um dos prédios e que ele tenha espalhado fumaça para todos os andares do prédio antigo.
Os pacientes, com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde, que enviou 15 ambulâncias para auxiliar, estão sendo levados para hospitais públicos e privados da região.
“Toda a direção do hospital Badim está empenhada em prestar os devidos socorros necessários aos pacientes, que estão sendo transferidos para o hospital Israelita Albert Sabin e para os hospitais da Rede D’Or, do qual o Badim é associado”, informou a direção.
O hospital
Ao todo, 103 pacientes estavam internados no hospital e 226 funcionários trabalhavam no momento do incêndio. O prédio novo conta ainda com emergência, centro cirúrgico, centro de diagnóstico por imagem e “day clinic” (internação breve).
Do lado de fora do hospital Badim, atingido por um incêndio nesta tarde, o advogado Carlos Oterelo diz que acompanhava a mãe, Berta de Souza, 93, internada para se tratar de uma pneumonia, quando sentiu o cheiro de fumaça. Com a confirmação do fogo, ele relata que tentou resgatar a mãe com os próprios braços, mas não conseguiu.
— A maca é pesada, não tinha mobilidade para fazer isso e não tinha gente, estava sem luz. Então ficou muito difícil. Os bombeiros mandaram as pessoas sem enfermidade saírem. Porque senão o problema seria muito maior — disse Oterelo.
Nuvem de fumaça provocada pelo incêndio no hospital do Rio de JaneiroCelso Pupo / Fotoarena/Folhapress
Segundo a direção do hospital, a principal suspeita é de que houve um curto-circuito no gerador de um dos prédios e que ele tenha espalhado fumaça para todos os andares do prédio antigo.
Os pacientes, com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde, que enviou 15 ambulâncias para auxiliar, estão sendo levados para hospitais públicos e privados da região.
“Toda a direção do hospital Badim está empenhada em prestar os devidos socorros necessários aos pacientes, que estão sendo transferidos para o hospital Israelita Albert Sabin e para os hospitais da Rede D’Or, do qual o Badim é associado”, informou a direção.
O hospital
Ao todo, 103 pacientes estavam internados no hospital e 226 funcionários trabalhavam no momento do incêndio. O prédio novo conta ainda com emergência, centro cirúrgico, centro de diagnóstico por imagem e “day clinic” (internação breve).
Do lado de fora do hospital Badim, atingido por um incêndio nesta tarde, o advogado Carlos Oterelo diz que acompanhava a mãe, Berta de Souza, 93, internada para se tratar de uma pneumonia, quando sentiu o cheiro de fumaça. Com a confirmação do fogo, ele relata que tentou resgatar a mãe com os próprios braços, mas não conseguiu.
— A maca é pesada, não tinha mobilidade para fazer isso e não tinha gente, estava sem luz. Então ficou muito difícil. Os bombeiros mandaram as pessoas sem enfermidade saírem. Porque senão o problema seria muito maior — disse Oterelo.
— Eu tirei minha mãe do
box onde ela estava e, quando chegou na escada cortafogo, tinham muitas
pessoas correndo. Funcionários, pacientes que não estavam com
dificuldades de se locomover estavam sendo ajudados a descer —
completou.
Agora, ele, assim como outras dezenas de familiares de
pacientes que estavam internados, cobra informações sobre o estado de
saúde e a localização da mãe.
— O Badim disse que iria fazer uma lista para onde os pacientes foram e que iriam colocar na mídia — afirma.
Fonte: gauchazh - Publicado por: Suedna Lima
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