Primeira-dama Michele Bolsonaro enfrenta problemas após revelações sobre sua família

Bolsonaro
afirmou, segundo relato do jornal Folha de S. Paulo, que as informações
são verdadeiras, mas questionou “o ganho jornalístico” com a
publicação. “Quem ganha com isso? (…) Ela está abatida, arrasada, para
que isso?”, disse, após participar de um evento em Brasília.
VEJA localizou nos arquivos da 1ª Vara de Entorpecentes e Contravenções
Penais do Distrito Federal o processo que detalha o dia em que Maria
Aparecida Firmo Ferreira, avó de Michelle, então com 55 anos, foi presa
em flagrante. Em 1997, ela era conhecida nas ruas como “Tia” e, segundo a
polícia, sua principal atividade era vender drogas no centro de
Brasília. Em julho daquele ano, ela foi surpreendida com 169 “cabecinhas
de merla”, um subproduto da cocaína. Na delegacia, confessou o
crime. Na Justiça, mudou a versão. Alegou que a sacola apreendida não
era sua e que teria confessado o crime por pressão dos policiais. Havia,
porém, testemunhos de clientes. Acabou condenada a três anos de
reclusão, em regime fechado. Só deixou a penitenciária, em liberdade
condicional, em agosto de 1999, depois de cumprir dois anos e dois meses
de cadeia. Sua punição foi oficialmente considerada extinta em 2000.
A
mãe de Michelle, Maria das Graças, é acusada de falsificação de
documentos. Em 1988, quando Michele tinha 6 anos, a polícia descobriu
que sua mãe possuía dois registros civis — um verdadeiro e o outro
falso. Em 1989, ela foi indiciada por falsidade ideológica, que prevê
pena de até cinco anos de prisão em regime fechado. Em 1994, depois de
ficar mais de cinco anos parado na Vara Criminal, o processo foi
arquivado depois que o juiz entendeu que o crime estava prescrito.
Fonte: Veja
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