quarta-feira, 10 de julho de 2019

Criação de cidades inteligentes

Cidades inteligentes devem ter investimento de US$ 59 bilhões no Brasil nos próximos anos


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Até 2050, mais de 70% da população mundial irá viver em cidades, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas. O aumento da concentração de populacional traz novos desafios para o planejamento dessas áreas, especialmente quando falamos em mobilidade, habitação e fornecimento de energia.
Para suprir essas demandas, a tendência é a criação de cidades inteligentes, que usem a tecnologia para solucionar essas questões. Apenas no Brasil, as cidades inteligentes devem movimentar US$ 59 bilhões nos próximos anos, segundo Observatório Brasileiro de Cidades Inteligentes (OBCI).
A mobilidade urbana, que há décadas é um dos maiores problemas das grandes cidades, pode ser beneficiada com a implementação de semáforos inteligentes, com sensores que alterem o intervalo de tempo dependendo do fluxo de carro nas ruas. Além disso, veículos elétricos e pontos de recarga espalhados pela cidade diminuem a necessidade do uso de combustíveis fósseis.
Outro ponto que deve ser pensado cuidadosamente é o consumo de energia. A criação de rede elétricas inteligentes, smart grids, permitem avaliar e otimizar o consumo de eletricidade em áreas públicas, o que pode gerar uma economia de milhões de reais.  Para residências, o uso de medidores inteligentes, por exemplo, permite que o usuário avalie seu consumo, identifique falhas e até redefina a distribuição de energia.
O grande desafio é conseguir fazer com que as cidades inteligente não tenham apenas características tecnológicas, mas  que políticas públicas e desenvolvimento social sejam valorizados de maneira igualitária.
Um dos mais importantes profissionais de paisagismo do Brasil, Benedito Abbud, afirma que os cuidados com o solo e com a vegetação são fundamentais para garantir não só a integridade dos ambientes, mas também a dignidade dos moradores destas novas cidades. “A sustentabilidade não pode ser pensada apenas pelo foco ambiental. Este é um conceito que se baseia num tripé: pessoal, social e ambiental. Se as pessoas e a sociedade não estiverem equilibradas no processo, não há como ter sustentabilidade ambiental”, comenta.
E ele complementa: “Por que os bairros vegetados são mais valorizados? Porque uma cidade arborizada ela é planejada e a gente não pode ser imediatista nesta transformação do futuro”.
Abbud será um dos 20 palestrantes do 4º Conaced – Congresso Nacional de Construção de Edificações, que acontece em João Pessoa entre os dias 8 e 10 de agosto, no Centro de Convenções de João Pessoa. O evento vai discutir, entre outras coisas, o futuro da construção civil e as cidades inteligentes. O Conaced acontece em paralelo à Construcon, feira de negócios e networking profissional, que será um ponto de convergência entre empresários, construtores, engenheiros, arquitetos, revendedores e profissionais da indústria da construção civil.
Mais informações sobre o evento no link:
http://www.feiraconstrucon.com.br/evento
Fonte: Ekonomy

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