Crise de mensagens de Sérgio Moro deve adiar reforma da Previdência dos militares
Após
as mensagens vazadas envolvendo o ministro da Justiça, Sergio Moro e
integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, criou uma crise e
deve adiar a a reforma da Previdência dos militares, um integrante da
articulação política em torno da proposta disse que a crise deve
diminuir a velocidade de tramitação da matéria na Câmara.
A
fonte informou que o governo pretende esperar os desdobramentos do caso
para finalizar a composição dos integrantes da comissão especial de
análise da reforma na Câmara, criada no final de maio. A maior parte dos
34 nomes dos membros titulares já foi definida, falou, mas o colegiado
ainda não foi instalado para começar a trabalhar de forma efetiva.
O
entendimento é de que, como a crise ainda não está devidamente
dimensionada e pode ter repercussões imprevisíveis, o ideal seria
“esperar a poeira baixar” para dar prosseguimento ao projeto de lei.
Em
público, os militares continuam a apoiar Moro. Em privado, aguardam o
desenrolar dos fatos. A ideia é evitar que a crise contamine a
previdência da categoria e que os esforços feitos até o momento sejam
perdidos.
A
matéria não é a única com a qual o Palácio do Planalto está preocupado.
O pacote anticrime apresentado por Moro e a reforma da Previdência para
civis também devem atrasar, com a oposição conseguindo pressionar mais o
governo para mudar pontos do texto.
Líderes
de partidos do Centrão disseram hoje que o relator da reforma da
Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), vai retirar do texto as mudanças
na aposentadoria rural e no BPC (Benefício de Prestação Continuada),
pago a idosos pobres. A criação do sistema de capitalização, um dos
principais trechos defendidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes,
também seria retirada.
Fonte: Polêmica Paraíba - Créditos: Polêmica Paraíba com Uol - Publicado por: Gerlane Neto
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