terça-feira, 11 de junho de 2019

Sonho de ser prefeito de Juru, ameaçado, faz vereador 'se defender' como pode

EMBORA O ABRAÇO DA FOTO NÃO SEJA DE TAMANDUÁ, RECENTEMENTE FUI VÍTIMA DAS 'GARRAS' DO VEREADOR WANDERLEY

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O abraço do vereador Wanderley, como se vê na foto acima, não foi um 'abraço de tamanduá', animal naturalmente desengonçado e de andar desajeitado, com pouquíssima visão e quase surdo, que, quando se sente ameaçado, utiliza as suas garras para se defender. 
O famoso 'abraço de tamanduá' é uma expressão popular utilizada quando somos abraçados por uma pessoa que não gosta da gente e finge gostar - que não seria o caso de Wanderley, com quem preservo estreitos laços de amizade por mim herdados do saudoso 'Seu' Maurício, seu avô paterno. 
Fisicamente, ele poderia até ser comparado com um tamanduá, mas, ao contrário desse animal quase cego e de audição muito ruim, o neto de 'Dona' Zefinha e 'Seu' Maurício tem uma visão aguçada e escuta muito bem.
Contudo, assim como o citado mamífero, ele se sentiu ameaçado e contrariado na ânsia de ser prefeito de Juru, principalmente depois que um concorrente de peso entrou no páreo da sucessão municipal: Milton Miguel, empresário que vem sendo bombardeado pelos demais pre-candidatos depois que decidiu entrar na disputa de 2020.    
As 'afiadas garras' de Wanderley atingiram inclusive quem não deveria, como por exemplo, a Drª. Maria Socorro Lemos Mayer, promotora de Justiça da Comarca de Água Branca - PB, que teve as suas determinações questionadas pelo 'eloquente' vereador, após ela ter disciplinado os horários de funcionamento de bares, lanchonetes, espetinhos e festas em praça pública.
Sim, eu também 'fui arranhado' durante o seu insuflado pronunciamento na tribuna da Câmara de Vereadores em sessão realizada na última sexta-feira (07), simplesmente por ter perguntado se o mesmo havia participado da Audiência Pública com a ilustre promotora, quando ele teria oportunidade de discordar dela pessoalmente e falar tudo que desnecessariamente ele dizia para uma plateia de apenas quatro pessoas.
Sabem qual foi a resposta recebida, em decibeis exagerados que dispensava-se fazer uso de microfones?
"Vá você dizer a ela" - respondeu-me ele aos gritos, como se eu fosse moleque de recados ou um fuxiqueiro que precisasse fazer com que suas ofensas chegassem aos ouvidos da representante Ministerial.
O vereador pediu ainda que o presidente da Cãmara impedisse que eu continuasse falando, embora eu tivesse solicitado permissão para aparteá-lo, como reza o Regimento da Casa por mim relatado quando fui vereador.
Foi o suficiente para que eu pudesse lhe tratar à altura, tendo ele passado a mirar a sua metralhadora giratória na direção de Milton Miguel, que, assim como a Drª. Socorro Lemos Mayer, na ocasião também ausente naquele recinto, foi duramente criticado porque estava fazendo benefícios para o povo de Juru e, ultimamente, teria sugerido que os demais concorrentes ao cargo de prefeito fizessem uma doação em dinheiro para ser aplicado em benefício da população, como o empresário anunciou que faria com o dinheiro a que fez jus como secretário municipal.
Dá pra entender?

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