Ministro Sérgio Moro nomeia ‘mãe da Operação Lava-Jato’ como conselheira do Coaf
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A ex-delegada Erika Marena, que será conselheira no Coaf – Pedro Ladeira – 2.mar.18/Folhapress - Foto: Reprodução |
A
nomeação de Érika Marena como conselheira no Coaf (Conselho de Controle
de Atividades Financeiras) indica que o órgão passará por mudanças, de
acordo com tributaristas que conhecem a autarquia.
Marena,
ex-delegada da Polícia Federal e apelidada de “mãe” da Operação Lava
Jato, foi nomeada pelo ministro Sérgio Moro para ocupar o posto que foi
de Camila Colares Bezerra, da Controladoria-Geral da União.
Foi
Marena também que solicitou a prisão de Luiz Carlos Cancellier,
ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina que se matou em
2017.
O Coaf foi o órgão que detectou movimentação bancária atípica de
Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) em
seu mandato como deputado estadual.
A
ex-delegada é chefe de um departamento do Ministério da Justiça. Tem
“experiência reconhecida na recuperação de ativos e investigação de
crimes financeiros”, segundo a pasta.
Marena
é tecnicamente qualificada para o cargo, segundo os advogados, mas o
fato de ser oriunda da Polícia Federal sinaliza que o órgão poderá virar
um braço na polícia, nas palavras de um criminalista de um grande
escritório.
O Coaf não precisa de autorização judicial para analisar movimentação financeira. Até o governo Temer, era vinculado à Fazenda.
A
possibilidade de o órgão passar a investigar pode diminuir sua
capacidade para produzir relatórios de inteligência, segundo uma
tributarista.
Fonte: Polêmica Paraíba
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