General Hamilton Mourão embarca para a Colômbia para reunião sobre crise na Venezuela
Encontro, que contará com a presença do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, vai discutir o acirramento da crise na Venezuela

© REUTERS/Sergio Moraes
O vice-presidente Hamilton
Mourão e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, viajam hoje
(24) para Bogotá onde participam da reunião do Grupo de Lima, que
acontece amanhã (25), na capita colombiana. O encontro, que contará com a
presença do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, vai
discutir o acirramento da crise na Venezuela.
O Grupo de Lima reúne o Brasil e mais 14 países da região.
Desses, 11 não reconhecem Nicolás Maduro como presidente legítimo da
Venezuela, incluindo o Brasil.
Mourão sai de Brasília por volta
das 14h30 e adiantou que o Brasil deverá manter sua posição de conceder
ajuda humanitária sem intervir na política interna do país. Já Araújo
viaja de Roraima, onde está desde a última sexta-feira (22) acompanhando
a movimentação na fronteira com a Venezuela e a entrega de ajuda
humanitária aos venezuelanos.
O
clima é de tensão na região fronteiriça, dois venezuelanos morreram em
confrontos em uma área perto da fronteira da Venezuela com o Brasil.
Ainda assim, o governo brasileiro informou que dois caminhões com ajuda
humanitária conseguiram entrar em território venezuelano através da
fronteira em Roraima.
Em comunicado do Ministério das Relações
Exteriores, o governo brasileiro condenou os episódios de violência
registrados nas fronteiras do Brasil e da Colômbia com a Venezuela,
caracterizando os atos como um “brutal atentado aos direitos humanos” do
regime do presidente Nicolás Maduro.
“O governo do Brasil
expressa sua condenação mais veemente aos atos de violência perpetrados
pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro, no dia 23 de fevereiro,
nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que causaram
várias vítimas fatais e dezenas de feridos”, diz a nota.
No documento, o Itamaraty apela para que todos os países reconheçam o
autoproclamando presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, como
líder legítimo do país.
Notícia ao Minuto
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