Registro de imóveis sequestra sítio de Atibaia após ordem de juíza que condenou Lula
Justiça ainda deve decidir quando a propriedade pode ir a leilão; ex-presidente foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão no processo da Lava Jato que apura recebimento de propina por meio de reformas.
Ele
foi condenado, em 6 de fevereiro, a 12 anos e 11 meses de prisão por
corrupção e lavagem de dinheiro no processo da Operação Lava Jato que
apura se ele recebeu propina por meio de reformas na propriedade.
O
sequestro foi efetivado em 22 de fevereiro. A Justiça Federal ainda
deve decidir quando a propriedade pode ir a leilão. No despacho, a juíza
determinou o sequestro independentemente do trânsito em julgado da
ação.
“Desnecessária
no momento avaliação do bem, pois eventual alienação dependerá do
trânsito em julgado, caso não haja notícia de depreciação que justifique
a alienação antecipada”, disse.
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Na
sentença, a juíza afirmou que os valores das benfeitorias no imóvel,
registrado em nome do empresário Fernando Bittar e da esposa, “no mínimo
equivalem ao valor do terreno, comprado em 2010 pelo valor de R$ 500
mil”.
Gabriela disse entender que não haveria como decretar a perdas das benfeitorias sem afetar o principal, que é a propriedade.
“Diante
disto, não vislumbrando como realizar o decreto de confisco somente das
benfeitorias, decreto o confisco do imóvel, determinando que após
alienação, eventual diferença entre o valor das benfeitorias objeto dos
crimes aqui reconhecidos e o valor pago pela totalidade do imóvel seja
revertida aos proprietários indicado no registro”, afirmou.
Conforme
a força-tarefa da Lava Jato, a Odebrecht e a OAS custearam R$ 870 mil
em reformas na propriedade. Já a Schahin fez o repasse de propina ao
ex-presidente no valor de R$ 150 mil por intermédio do pecuarista José
Carlos Bumlai, ainda segundo os procuradores.
O G1 tenta contato com as defesas dos citados.
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