Bunker de Paulo Vieira de Souza teria o dobro de dinheiro do de Geddel Vieira Lima
Ex-diretor da Dersa foi preso na 60ª fase da Lava Jato, nesta terça-feira

© Geraldo Magela/Agência Senado
A Polícia Federal (PF)
cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e um de prisão na 60ª fase da
Operação Lava Jato, chamada de Ad Infinitum. O ex-diretor da Dersa Paulo
Vieira de Souza foi preso em São Paulo.
De acordo com o delegado da Polícia Federal Alessandro Vieira,
Souza deveria seguir para Curitiba (PR) ainda hoje, mas ficou em São
Paulo a pedido do Ministério Público porque tem "compromissos judiciais"
na capital relativos a outros processos, como uma audiência na manhã
desta terça-feira.
"São
pessoas investigadas e que respondem a outros processos criminais.
Temos a sensação de que estamos diante de um ciclo interminável de
corrupção e lavagem de dinheiro", afirmou o delegado.
De acordo
com o procurador da República Roberson Pozzobon, Paulo Vieira participou
de lavagem de mais de R$ 100 milhões. A operação envolve a Odebrecht e
também investiga os outros supostos operadores do esquema Rodrigo Tacla
Duran, Adir Assad e Álvaro Novis.
Nos depoimentos, os operadores disseram que Paulo Vieira tinha um
bunker para guardar propinas de mais de R$ 100 milhões e que chegava a
colocar notas para "tomar sol" para evitar bolor. "O bunker de Paulo
Preto (sic) tinha o dobro do bunker do Geddel (Vieira Lima)".
Política ao Minuto
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