“Não se dá tiro na nuca do seu soldado”, disse Gustavo Bebbiano sobre Jair Bolsonaro
O ministro-chefe afirmou que estava impressionado com o fato de o presidente apoiar as investidas do filho Carlos Bolsonaro

“Não se dá um tiro na nuca do seu próprio soldado. É preciso ter um mínimo de consideração com quem esteve ao lado dele o tempo todo”, disse Bebianno em uma conversa com pessoas próximas a ele.
No último domingo (10/2), Bebbiano foi acusado de liberar R$ 400 mil de dinheiro público para uma candidata laranja de Pernambuco, Maria de Lourdes Paixão. Ela concorreu à vaga de deputada federal, mas recebeu apenas 274 votos e não conseguiu se reeleger.
Segundo
o relato a colegas, o ministro-chefe ficou impressionado com o fato de o
presidente apoiar os argumentos do filho e vereador do Rio. “Não vou
sair escorraçado pela porta dos fundos”, relatou, em uma demonstração de
que, se Bolsonaro quiser demiti-lo, terá de assumir o desgaste público
ao mandar embora um auxiliar com pouco mais de um mês de governo. O
secretário-geral garantiu que não pretende pedir demissão.
Bebbiano
voltou a reafirmar aos interlocutores que manteve contato com Jair
Bolsonaro durante o período de internação do presidente, no hospital
Albert Einstein. Disse, ainda, que a conversa está registrada não só nas
mensagens enviadas do celular, mas nas recebidas do próprio chefe do
Executivo.
O
ministro foi um dos coordenadores de campanha de Bolsonaro e presidiu o
PSL, partido do presidente, em 2018 e durante toda a corrida eleitoral.
Bebbiano só deixou o posto depois de ter sido nomeado para o atual
cargo político.
Por
fim, o ministro ressaltou que o PSL nacional não cuida de candidaturas
estaduais, além de achar estranha a hipótese de o atual presidente do
partido, Luciano Bivar, ter feito algo irregular, principalmente por ter
boa condição financeira.
Metrópoles
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