Ministro Onix Lorenzoni comemora vitória de Davi Alcolumbre com passagem bíblica
Trata-se de um trecho do primeiro livro de Samuel, do Antigo Testamento

© Reuters
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, usou uma passagem bíblica para comemorar a vitória de Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a presidência do Senado.
"Davi respondeu: - Você vem contra mim com espada, lança e dardo. Mas
eu vou contra você em nome do Senhor Todo-Poderoso, que você desafiou",
postou o ministro na noite deste sábado, 2, no Twitter.
Trata-se de um trecho do primeiro livro de Samuel, do Antigo
Testamento. A histórica bíblica conta que Davi, um jovem pastor de
ovelhas, venceu o gigante Golias, com quase três metros de altura, por
ter fé em Deus.
Onyx
Lorenzoni fez campanha para Alcolumbre, enquanto a equipe econômica
preferia Renan Calheiros (MDB-AL), por considerar que ele teria mais
capacidade para negociar as reformas econômicas, principalmente a da
Previdência.
Renan, porém, desistiu da disputa e afirmou que o
processo foi "deslegitimado" por "pressão" e disse que o senador Davi na
verdade é um "Golias" e ele é o verdadeiro "Davi".
"(O processo)
escancarou que estão passando sobre o Congresso Nacional com um peso
enorme. Isso não pode acontecer. Eu retiro a postulação porque entendo
que o Davi não é o Davi, é o Golias. O Davi sou eu. Ele (Davi) atropela o
Congresso, o próximo passo é o Supremo Tribunal Federal sem o carro e
sem o sargento. Estou saindo do processo por entendê-lo deslegitimado
por tudo isso", afirmou em referência à polêmica declaração do deputado
federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em época de campanha.
Questionado se decidiu se antecipar ao final da votação por perceber
que poderia perder a disputa, Renan negou e respondeu que a iniciativa
de alguns senadores de cobrarem a abertura do voto inibiu seus eleitores.
"Eu estou saindo porque abriram o voto. Exigiram que o PSDB abrisse os
votos para inibir quatro votos que tínhamos no partido. O próprio filho
do presidente da República abriu o voto", disse, dando a entender que o
senador Flávio Bolsonaro (PSL-SP) poderia ter votado nele antes da
anulação do primeiro processo de votação.
Política ao Minuto
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