SITUAÇÃO EXTREMAMENTE CRÍTICA DO AÇUDE QUE ABASTECE JURU ATORMENTA POPULAÇÃO DA CIDADE
Muito embora não sejam menos graves os demais problemas que atormentam a população de Juru, no Sertão da Paraíba, é extremamente crítica e precária a situação do abastecimento d'água, cujo reservatório que atualmente abastece a cidade se encontra no volume morto há alguns meses, com menos de 5% do seu volume total e considerado impróprio para consumo humano desde o ano passado.
Monitorado pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA, a atual situação já havia sido alertada pelo órgão desde o ano passado, cujo manancial foi construído pelo governador Wilson Braga para ser usado em culturas irrigáveis.
Com capacidade de armazenamento para 15.438.572 de metros cúbicos, o reservatório passou a abastecer a cidade após o Glória II (açude do Jorge) entrar em colapso total, resultado de uma das piores secas que o Nordeste e o Brasil já enfrentaram, após uma estiagem que se estendeu por mais de cinco anos seguidos.
Diante da situação atual, ultimamente chega a faltar água nas torneiras em alguns locais durante mais de trinta dias, sem que o consumidor sequer disponha de um copo do precioso líquido para beber - e, muito menos, para outras finalidades -, enquanto a conta chega todos os meses.
Se em 2013, no entanto, ano da estiagem prolongada que fez secar totalmente o Glória II, que tem capacidade de 1.349.980 de metros cúbicos, foi difícil transferir o sistema adutor para o Açude Timbaúba, muito mais difícil tem sido levá-lo de volta, já que aquele reservatório desde o inverno do ano passado acumula água suficiente para atender a demanda enquanto não chove.
Diga-se de passagem que, enquanto a população sofre as consequências da falta de abastecimento, caminhões pipa contratados pela prefeitura retiram água limpa do Glória II com a finalidade de aguar grama e plantas das praças públicas, como se elas fossem mais importantes do que a sede humana.
Outrossim, não bastasse a situação calamitosa do Timbaúba por conta dos metais pesados ali existentes desde os primeiros plantios feitos às suas margens, todos os dias pescadores utilizam tarrafas e redes de arrasto para pegar os peixes que agonizam na lama, deixando a água que ainda resta muito mais barrenta e suja, além do impacto ambiental causado pelo lixão da cidade de Tavares que é levado pela correnteza das chuvas em épocas de inverno, como agora.
Para completar, pasmem! De acordo com informações, recentemente um cavalo morreu atolado na lama e ali mesmo foi comido pelos urubus,
Dizer mais o quê, hein!
Monitorado pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba - AESA, a atual situação já havia sido alertada pelo órgão desde o ano passado, cujo manancial foi construído pelo governador Wilson Braga para ser usado em culturas irrigáveis.
Com capacidade de armazenamento para 15.438.572 de metros cúbicos, o reservatório passou a abastecer a cidade após o Glória II (açude do Jorge) entrar em colapso total, resultado de uma das piores secas que o Nordeste e o Brasil já enfrentaram, após uma estiagem que se estendeu por mais de cinco anos seguidos.
Diante da situação atual, ultimamente chega a faltar água nas torneiras em alguns locais durante mais de trinta dias, sem que o consumidor sequer disponha de um copo do precioso líquido para beber - e, muito menos, para outras finalidades -, enquanto a conta chega todos os meses.
Foto do Glória II (açude do Jorge), em 2015, com capacidade de volume comprometida naquela época |
Diga-se de passagem que, enquanto a população sofre as consequências da falta de abastecimento, caminhões pipa contratados pela prefeitura retiram água limpa do Glória II com a finalidade de aguar grama e plantas das praças públicas, como se elas fossem mais importantes do que a sede humana.
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Lixão da cidade de Tavares, localizado às margens da rodovia PB - 306, onde são despejados resídios de toda espécie, inclusive lixo hospitalar, que são levados pela correnteza das chuvas para o Açude Timbaúba |
Para completar, pasmem! De acordo com informações, recentemente um cavalo morreu atolado na lama e ali mesmo foi comido pelos urubus,
Dizer mais o quê, hein!
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Foto do Açude Timbaúba, em 2004, último ano em que as chuvas foram suficientes para fazer o manancial sangrar |
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