Maduro denuncia plano 'terrorista' dos Estados Unidos e Brasil para assassiná-lo
Presidente disse que assessor do presidente Donald Trump lidera iniciativa
© Marco Bello/Reuters
O presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta quarta-feira (12) que os
Estados Unidos estão preparando um plano "terrorista" para derrubá-lo e
assassiná-lo, com a ajuda dos governos de Brasil e Colômbia. A
declaração foi dada durante coletiva de imprensa no palácio presidencial
em Caracas e, segundo o chefe de Estado venezuelano, o suposto plano
tem como objetivo estabelecer uma ditadura no país sul-americano.
Além disso, ele afirmou que a ideia é dirigida pelo
conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. "Hoje
eu vou denunciar mais uma vez o complô que a Casa Branca se prepara
para violentar a democracia venezuelana, para me assassinar e para impor
um governo ditatorial na Venezuela", disse.
Bolton "está
desesperado, designando missões para provocações militares na
fronteira", ressaltou Maduro, fazendo referência ao encontro do assessor
norte-americano com o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, no
último dia 29 de novembro. "As forças militares do Brasil querem paz.
Ninguém no Brasil quer que o futuro governo se meta em uma aventura
militar contra o povo venezuelano", acrescentou.
Durante
a coletiva a jornalistas estrangeiros, o presidente da Venezuela
reforçou que neste plano está incluso um treinamento de tropas regulares
nos EUA e totalmente irregulares no território colombiano. "Manter
contato com setores da direita golpista venezuelana transformou a
Colômbia em um centro de conspirações, desses planos enlouquecidos
cheios de ódio que vamos derrotar", expressou o mandatário. Maduro ainda
ressaltou que há "734 mercenários colombianos e venezuelanos que
treinam no município Tona del Norte de Santander para simular ataques na
fronteira".
Por fim, o chefe de Estado explicou que sua denúncia é
baseada em "fontes internacionais cruzadas" e que Bolton quer encher
seu país de violência, buscar um golpe de Estado e impor o que eles
chamam de um conselho de governo transitório".
(ANSA)
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