quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Presidente da Venezuela denuncia plano para assassiná-lo

Maduro denuncia plano 'terrorista' dos Estados Unidos e Brasil para assassiná-lo

Presidente disse que assessor do presidente Donald Trump lidera iniciativa


Maduro denuncia plano 'terrorista' dos EUA e Brasil para assassiná-lo
Além disso, ele afirmou que a ideia é dirigida pelo conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. "Hoje eu vou denunciar mais uma vez o complô que a Casa Branca se prepara para violentar a democracia venezuelana, para me assassinar e para impor um governo ditatorial na Venezuela", disse.
Bolton "está desesperado, designando missões para provocações militares na fronteira", ressaltou Maduro, fazendo referência ao encontro do assessor norte-americano com o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, no último dia 29 de novembro. "As forças militares do Brasil querem paz. Ninguém no Brasil quer que o futuro governo se meta em uma aventura militar contra o povo venezuelano", acrescentou.
Durante a coletiva a jornalistas estrangeiros, o presidente da Venezuela reforçou que neste plano está incluso um treinamento de tropas regulares nos EUA e totalmente irregulares no território colombiano. "Manter contato com setores da direita golpista venezuelana transformou a Colômbia em um centro de conspirações, desses planos enlouquecidos cheios de ódio que vamos derrotar", expressou o mandatário. Maduro ainda ressaltou que há "734 mercenários colombianos e venezuelanos que treinam no município Tona del Norte de Santander para simular ataques na fronteira".
Por fim, o chefe de Estado explicou que sua denúncia é baseada em "fontes internacionais cruzadas" e que Bolton quer encher seu país de violência, buscar um golpe de Estado e impor o que eles chamam de um conselho de governo transitório". 
(ANSA)

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