Empresário Eike Batista é condenado a 30 anos de prisão pela Lava Jato do Rio de janeiro
O
empresário Eike Batista foi condenado, pela primeira vez na Lava Jato
do Rio, a 30 anos de prisão. A decisão consta na sentença da Operação
Eficiência, assinada pelo juiz Marcelo Bretas na última segunda-feira
(2). O advogado do empresário, Fernando Martins, informou que vai
recorrer.
Em abril, Eike seguiu para prisão domiciliar após
decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De
acordo com a condenação desta segunda-feira, o passaporte de Eike deve
continuar retido e ele, que está em prisão domiciliar, segue impedido de
deixar o Brasil.
No mesmo processo, o ex-governador Sérgio Cabral
foi condenado a 22 anos e oito meses. Também foram condenados a
ex-primeira dama Adriana Ancelmo, o ex-secretário Wilson Carlos, o
ex-braço direito de Cabral, Carlos Miranda, e o braço-direito de Eike,
Flavio Godinho.
Operação Eficiência
A
investigação diz que Sérgio Cabral recebeu US$ 16,5 milhões de Eike num
contrato falso de intermediação da compra de uma mina de ouro. Segundo o
Ministério Público Federal, o empresário pagou o valor para obter
facilidades em contratos no estado do RJ na gestão Cabral.
A
investigação sobre ele começou depois de um repasse suspeito de R$ 1
milhão de uma de suas empresas ao escritório de advocacia da mulher de
Cabral. Eike já foi considerado o oitavo homem mais rico em lista da
revista Forbes, com sua fortuna de R$ 34 bilhões.
Condenações:
Eike Batista – 30 anos – corrupção e lavagem de dinheiro
Sérgio Cabral – 22 anos e 8 meses – corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
Adriana Ancelmo – 4 anos e 6 meses – corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Carlos Miranda – 8 anos e 6 meses (substituídos por ter assinado delação premiada) – corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Wilson Carlos – 9 anos e 10 meses – corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Flávio Godinho – 22 anos – corrupção ativa e lavagem de dinheiro
G1
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