Tribunal do Vaticano condena padre a 5 anos de prisão por pornografia infantil
O tribunal
do Vaticano condenou neste sábado (23) um padre, ex-assessor na
embaixada do Vaticano em Washington, a 5 anos de prisão por posse e
distribuição de pornografia infantil.
O
monsenhor Carlo Alberto Capella admitiu ter visto as imagens durante o
que chamou de um período de “fragilidade” e crise interior desencadeando
por sua transferência para trabalhar como núncio apostólico (embaixador
da Santa Sé) na embaixada do Vaticano em Washington.
O
presidente do tribunal, Giuseppe Dalla Torre, leu o veredicto após dois
dias de julgamento que terminou com Capella apelando para uma sentença
de perdão. Ele disse que o episódio foi apenas um obstáculo de uma
vocação sacerdotal que ele amava e gostaria de continuar seguindo.
Dalla
Torre disse que Capella continuava acessando esse tipo de material
mesmo depois de ter sido chamado de volta ao Vaticano em agosto de 2017.
Naquele
mês, o Departamento de Estado americano havia alertado
diplomaticamente, em 21 de agosto, o Vaticano sobre uma possível
violação das leis sobre imagens de pornografia infantil por um membro de
seu corpo diplomático em Washington.
As
informações fornecidas pelos Estados Unidos foram transmitidas ao
promotor do tribunal do Vaticano, que abriu uma investigação e pediu
colaboração internacional para obter informações sobre o caso.
No
final de dezembro de 2016, o prelado teria baixado material
pornográfico infantil de dentro de uma igreja na cidade de Windsor, em
Ontário, no Canadá.
O
papa Francisco aprovou em 2013 uma nova legislação sobre abuso sexual
de menores e pornografia que envolve penas de até 12 anos de prisão.
G1
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