A mudança do ponteiro da perspectiva de poder girou 180 graus após o 'fico' de Cartaxo
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Movimento perpetrado por Luciano Cartaxo pesou na balança e alterou quadro |
Por Heron Cid
Até
as xícaras da Granja Santana sabiam (e admitiam) que a unidade da
Oposição na Paraíba ameaçava seriamente a permanência de um socialista
morando e despachando por lá a partir de primeiro de janeiro de 2018.
A
chamada perspectiva do poder, até ontem, estava situada
majoritariamente no cenário de vitória da Oposição, com a natural
candidatura do prefeito Luciano Cartaxo – o nome mais competitivo, ao
Governo.
O movimento de Luciano pela retirada do páreo mudou
completamente esse quadro. Ainda que fique na Oposição, hipótese
razoável, e ofereça o irmão para uma vaga na chapa, não é mais a mesma
coisa.
Uma coisa é ser o candidato. Outra, totalmente diferente, é
pedir o voto. Isso vale para Luciano e para o governador Ricardo
Coutinho.
Não que a Oposição tenha perdido as chances de vencer o
embate ao Governo, mas é inegável que ela perdeu o perfil mais
apropriado para vencer o Palácio.
Indiretamente beneficiado com a
opção de Luciano, Ricardo viu sair do caminho o candidato mais temido e
agora tem caminho menos árido para refletir e compor.
Até a
candidatura do secretário João Azevedo, aparentemente sufocada pelo
debate localizado na Oposição, voltou a respirar. Viverá com fôlego ou
voltará aos aparelhos a depender da decisão de Coutinho, em 7 de abril.
Com
a Oposição agora tendo que quebrar a cabeça para escolher um candidato,
o Governo recupera espaços e forças no imaginário da política.
Eis os desafio dos adversários do PSB agora. Quem andava na planície, agora precisará subir a ladeira.
O ponteiro da balança da perspectiva do poder girou 180 graus.
WSCOM
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