Saudosismo e tristeza: Morte do Mamonas Assassinas faz 22 anos nesta sexta-feira
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Acidente de avião em São Paulo matou todos os integrantes do grupo - Foto: Tina Coelho/Correio Braziliense |
Há
22 anos, um dos maiores grupos musicais dos anos 1990 teve a carreira
interrompida de maneira drástica. A banda Mamonas Assassinas encontrou o
trágico fim após a queda da aeronave Lear jet, na Serra da Cantareira,
em São Paulo. Toda a tripulação morreu no impacto. O último show da
curta existência do grupo formado por Dinho, Bento Hiroto, Júlio Rasec,
Samuel e Sérgio Reoli foi em Brasília, em 2 de março de 1996. A
apresentação reuniu 4,5 mil pessoas no Estádio Mané Garrincha e fez
Dinho tirar a camisa e descer do palco para o meio da plateia.
O
responsável por trazer o fenômeno a Brasília foi Valdemar Cunha, dono da
Artway, produtora que organizou o último show dos artistas. Em uma
combinação de saudosismo e tristeza, ele relembra aquele 2 de março de
1996, o dia da última apresentação da breve e meteórica carreira dos
meninos de Guarulhos. “Eles vieram do sul para fazer o show em Brasília.
Por causa da agenda lotada, tínhamos marcado há muito tempo com o
grupo. A princípio, o show seria no Ginásio Nilson Nelson, mas decidimos
que o estádio Mané Garrincha seria mais adequado para a quantidade de
pessoas”, revela.
Naquele dia eles chegaram em Brasília de manhã,
passaram o som e tudo correu como o esperado. “Estavam sempre alegres e
brincando nos bastidores. Eram daquele jeito que a gente vê no vídeo, a
alegria era contagiante”, relembra Valdemar. Mas alegria vivida pelos
admiradores brasilienses durante uma hora e meia se transformou numa
imensa tristeza o fim da noite, após o desastre ocorrido com o Lear Jet
que conduzia a banda, ao cair na Serra da Mantiqueira, na volta a São
Paulo.
Diário de Pernambuco
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