Pressionada para pautar caso do ex-presidente Lula, Cármen Lúcia estaria isolada no STF
Ministra teria restringido reuniões com colegiado e número de conselheiros
© REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente do STF (Supremo
Tribunal Federal), Cármen Lúcia tomou ao menos duas decisões nos últimos
tempos que, por não terem sido levadas a plenário, foram responsáveis
por criar relativo desgaste entre ela e os demais colegas de Corte.
São elas: o veto parcial ao indulto natalino concedido pelo
presidente Michel Temer e o impedimento para que a deputada Cristiane
Brasil (PTB-RJ) assumisse o Ministério do Trabalho. Muitos juízes
avaliam que a presidente tem veia centralizadora e tendência a se curvar
diante da opinião pública.
Um
terceiro fator a estaria isolando ainda mais: a demora na definição
relacionada ao caso do ex-presidente Lula. Este ponto, segundo o jornal
Folha de S. Paulo, vem fazendo com que a ministra evite reuniões com o
colegiado e restrinja seu núcleo de conselheiros.
Há quem diga
que, desde 2012, com a gestão Cezar Peluzo, não se testemunhava um
isolamento tão grande por parte de presidentes do tribunal.
Notícias ao Minuto
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