Superior Tribunal de Justiça vota pela revogação da prisão da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo
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Foto: Portal Hora extra |
A
ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), votou hoje (8) a favor da revogação da prisão domiciliar da
ex-primeira dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo. O julgamento foi
suspenso na Quinta Turma do tribunal por um pedido de vista do ministro
Sebastião Reis Júnior.
Ao votar pela revogação da domiciliar,
concedida em dezembro do ano passado pelo STF, a ministra entendeu que a
decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro que havia determinado o
retorno de Adriana ao presídio está bem fundamentada. Segundo a
magistrada, os filhos de Adriana com o ex-governador Sérgio Cabral
recebem os cuidados de uma pessoa que ganha cerca de R$ 20 mil. Além
disso, a ministra disse que o filho mais novo tem 12 anos e não depende
da companhia dos pais.
Em dezembro do ano passado, o ministro
Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que Adriana
Anselmo deveria voltar a cumprir prisão domiciliar. A decisão foi tomada
antes de o STJ analisar o mérito da questão, análise que começou a ser
feita agora pelo tribunal. Anteriormente, Maria Thereza havia rejeitado o
mesmo pedido de domiciliar.
No dia 23 de dezembro do ano passado,
o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) aceitou um recurso do
Ministério Público e determinou que a ex-primeira-dama fosse transferida
para o regime fechado. Ela cumpria prisão domiciliar em seu apartamento
no Leblon, zona sul do Rio, por ter filhos menores de idade, a partir
de uma decisão de um juiz da primeira instância.
Agência Brasil
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