Cássio e Luciano podem até se remoer, mas estão 'condenados' a marcharem juntos na eleição deste ano
Líderes da Oposição podem até se remoer; mas um precisa do outro para atingir seus objetivos em 2018 |
Por orgulho ou estratégia, eles dois podem nem admitir francamente. No fundo, porém, têm que dar o braço a torcer.
Luciano
Cartaxo, prefeito de João Pessoa, favorito ao Governo no momento, e o
senador Cássio Cunha Lima, líder das oposições, estão ‘condenados’ a
estarem juntos na eleição deste ano.
É o cenário que impõe a aliança tão ensaiada, mas ainda em ritmo de banho-maria pelo terreno arenoso de hesitações.
Luciano
não encontrará no seu futuro mais adequado cenário para disputar o
governo. Se não tiver peito dessa vez, corre o risco de viver mesma
experiência do deputado Veneziano Vital, que perdeu o timing de uma
disputa majoritária ao Governo.
O quadro leva Cássio – que faz
mandato acima da média e conquistou espaço nacional em Brasília – a
eleger a reeleição como o espaço mais apropriado e menos arriscado para
este 2018.
Os interesses dos dois se encaixam como uma luva.
Luciano só sai da Prefeitura, obviamente, se ouvir antes a chancela
pública de Cássio e do PSDB, porque é esta aliança quem garante a liga
dos eleitorados de João Pessoa e Campina Grande.
Cássio só rompe a
barreira de João Pessoa com um cabo eleitoral do peso de Luciano. Com
boa penetração na Borborema e no Sertão, o voto pessoense completa o
passe que o tucano carece para renovar o mandato, em Brasília.
Os
interesses dos dois são como queijo e goiabada. Eles podem até se remoer
por dentro, mas não adianta fugir de uma realidade. Luciano Cartaxo
precisa de Cássio para ser governador. Cássio precisa de Luciano para se
reeleger senador. Simples assim.
MaisPB - Por Heron Cid
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