Aliado diz ter sido enganado por Geddel no episódio dos R$ 51 milhões apreendidos em bunker em Salvador
O advogado Gustavo Ferraz afirmou que o ex-ministro Geddel Vieira Lima
explorou o fato de ser o mandachuva do MDB baiano para lhe solicitar
que transportasse dinheiro, levando-o a acreditar que estava prestando
um serviço para o partido. Ferraz foi preso após a Polícia Federal
identificar vestígios de suas digitais em cédulas dos R$ 51 milhões
apreendidos em bunker mantido por Geddel em Salvador.
"Geddel
Vieira Lima utilizou de sua autoridade no PMDB (hoje MDB) para
requisitar a Gustavo Ferraz que fizesse o transporte dos valores,
fazendo com que este acreditasse que estava prestando um serviço ao
partido, quando, na verdade, tratava-se de interesse pessoal", afirmou a
defesa de Ferraz em novo recurso enviado ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira (1º), para que ele seja liberado da prisão domiciliar.
Fachin atendeu ao pedido na sexta-feira (2), liberando Ferraz também para o exercício de função pública.
ÉPOCA - MARCELO ROCHA
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