Inquérito aponta que estudante de universidade de Curitiba inventou estupro
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Características dos suspeitos, que geraram retrato falado, também foram inventadas, segundo a polícia - (Foto: Divulgação/Polícia Civil) |
De
acordo com a Polícia Civil, uma jovem que denunciou ter sido vítima de
um estupro, dentro da Universidade Positivo, em Curitiba, mentiu sobre o
suposto crime. A conclusão consta no inquérito que investigou o caso,
que teria acontecido em abril de 2017.
De
acordo com a delegada Eliete Aparecida Kovalhuk, as suspeitas de que
havia algo errado começaram a surgir durante a análise do celular da
jovem, que estudava na universidade.
Na
denúncia, a garota disse que tinha recebido mensagens de texto, pedindo
que ela fosse assistir a uma palestra na instituição. Quando estava
chegando ao local, teria sido abordada por dois homens, que a
estupraram.
No
entanto, a tal mensagem nunca existiu. “A perícia demonstrou isso. E a
própria faculdade tinha informado que esse não era um procedimento
comum”, explicou Eliete.
Além
disso, a delegada contou que a jovem chegou a ser levada ao suposto
local do crime, para uma reconstituição, mas os relatos dela eram
inconsistentes.
Depois
das suspeitas, a estudante foi novamente interrogada e acabou
confessando que inventou a história. “Ela alegou motivos pessoais e
emocionais. Também tinha uma questão financeira de fundo”, disse a
delegada.
Retratos falados
A
jovem chegou a fazer uma descrição à polícia sobre como seriam os dois
homens que a teriam estuprado. A Polícia Civil divulgou os retratos
falados deles.
Depois,
com a descoberta de que a garota estava mentindo, ela foi novamente
questionada pela polícia sobre quem seriam os homens, mas ela não
respondeu.
Com
a conclusão das investigações, a jovem será indiciada por falsa
comunicação de crime. Caso seja condenada, poderá pegar de um a seis
meses de prisão, além de um possível pagamento de multa.
G1
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