Bulgária assume nesta segunda-feira, pela primeira vez, presidência da União Europeia

A
Bulgária assume nesta segunda-feira (dia 1º), pela primeira vez na
história, a presidência semestral do Conselho da União Europeia (UE),
que estará focado nas negociações do Brexit, a saída do Reino Unido do
bloco, e nas consequências da crise migratória para os países-membros da
aliança.
Com
o lema “A unidade faz a força”, o país mais pobre da UE, com 7,1
milhões de habitantes, terá pela frente muitos desafios e propôs uma
agenda ambiciosa de trabalho até o final de junho.
Formado
partido populista conservador Cidadãos pelo Desenvolvimento Europeu da
Bulgária (Gerb) e pelos ultranacionalistas da Frente Patriótica, o
governo búlgaro quer contribuir para um bloco mais forte, estável e
solidário.
Entre
as cerca de 300 reuniões que serão organizadas nesses seis meses da
presidência búlgara no bloco, o destaque é a cúpula especial marcada
para maio entre os líderes da UE e dos seis países dos Bálcãs que
continuam fora de parte das estruturas comunitárias.
Há
também a expectativa pelo início da fase decisiva das negociações sobre
a saída do Reino Unido da UE, que a Bulgária quer coordenar de forma
“neutra”.
Considerado como o país mais corrupto da UE, a Bulgária também quer aproveitar a presidência para melhorar sua imagem no bloco.
O
objetivo do governo é entrar no Acordo de Schengen, de livre circulação
de pessoas, superando o fato de o país ter uma fronteira comum com a
Turquia de 260 quilômetros.
Centenas
de milhares de refugiados chegaram à Turquia entre 2015 e 2016,
procedentes de zonas de conflito no Oriente Médio e da África, o que
torna o país especial na questão do combate à imigração.
Como
gerir as consequências da chegada de imigrantes, não desejada e
rejeitada por alguns países europeus, será outra das grandes prioridades
da presidência da Bulgária neste semestre.
G1
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