Joias da família real do Catar são roubadas na Itália durante horário de visita de exposição
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Este colar Cartier, de rubis, era uma das mais de 270 peças em exposição. Não foi roubado - Foto: Observador |
Um
audacioso roubo de joias foi cometido nesta quarta-feira (3) no Palácio
Ducal de Veneza durante o horário de visita de uma exposição dedicada
aos “Tesouros de Mugals e Maharajas”, indicou a Polícia italiana.
“Trata-se
de um roubo cometido por profissionais muito hábeis e com muitas
capacidades”, explicou à imprensa o responsável da Polícia de Veneza,
Vito Gagliardi.
Segundo
as autoridades, foram roubadas joias de ouro e platina com diamantes:
um broche e duas argolas que faziam parte da valiosa Coleção Al Thani,
um dos xeques da família real do Catar que reuniu joias e gemas indianas
feitas nos últimos cinco séculos.
Embora
as joias roubadas tenham um valor nominal de 30 mil euros, estima-se
que seu verdadeiro valor seja de vários milhões de euros, segundo as
autoridades que ordenaram estimativas internacionais mais precisas.
As
peças foram pegas por duas pessoas de uma vitrine blindada conectada a
um sistema de alarme de uma das salas do palácio, na célebre Praça de
São Marcos, onde costumam ocorrer importantes exposições.
Os
investigadores, enviados de Roma, explicaram que os ladrões conseguiram
retardar o sistema de alarme e abrir sem quebrar a vitrine, contando
com alguns minutos de vantagem para conseguirem se misturar aos
visitantes da exposição, que se encerrava nesta quarta após quatro meses
de sua abertura.
Embora
não sejam as peças mais importantes da exposição, que inclui 270
objetos feitos durante as ricas dinastias indianas, é possível que se
trate de um roubo por encomenda, segundo joalheiros consultados pela
imprensa.
Alguns
deles consideram que essas peças não podem ir ao mercado e, por isso,
costumam ser desmontadas e suas pedras vendidas separadamente.
G1
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