Dirigente do Movimento Sem Terras é morto a tiros na frente do filho de 6 anos
Um dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e
integrante do Partido dos Trabalhadores (PT), foi morto a tiros na noite
de quarta-feira (24) na propriedade rural em que ele morava, na cidade
de Iramaia, sudoeste da Bahia. O governador do estado, Rui Costa (PT),
disse nas redes sociais que determinou à Secretaria de Segurança Pública
"a imediata e rigorosa apuração do crime".
De acordo com a Polícia Civil, Márcio Matos Oliveira, de 33 anos, foi
assassinado na frente do filho de 6 anos. Não há detalhes sobre as
circunstâncias do crime, nem sobre autoria e motivação.
A polícia investiga e já descartou a hipótese de latrocínio, porque
nada foi levado da casa da vítima. Uma equipe da coordenadoria da
Polícia Civil de Jequié acompanha as investigações.
O corpo foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Jequié.
Por meio das redes sociais, o governador Rui Costa lamentou a morte de Márcio Matos.
“Lamento a morte de Márcio Oliveira Matos, mais conhecido como Marcio
do MST. Conhecido pela firme luta em defesa da igualdade social, ele foi
assassinado no município de Iramaia. Tão logo soube da triste notícia,
determinei à Secretaria de Segurança Pública a imediata e rigorosa
apuração do crime. Meus sentimentos de pesar aos amigos e familiares
neste momento de profunda dor”, afirmou o governador.
A superintendência regional do Incra na Bahia também lamentou a morte
do líder do MST. De acordo com o Incra, o fato aconteceu no assentamento
Boa Sorte Una, situado no município de Iramaia, onde Matos era
assentado.
Nesta quinta-feira, a Ouvidoria Agrária Regional do Incra/BA oficiou a
Ouvidoria Agrária Nacional e a Coordenação do Grupo Especial de Mediação
de Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos (Gemacau), setor que
integra a Secretaria de Segurança Pública (SSP), solicitando informações
sobre o crime, e relatando o ocorrido.
O Incra divulgou também que "solidariza-se com a família de Marcio
Matos e aguarda o resultado das investigações e a devida
responsabilização dos culpados".
G1
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