Obrigatoriedade de CPF na NFC-e em compra acima de R$ 500 em vigor na Paraíba
A exigência da obrigatoriedade do CPF na NFC-e foi adiada por oito meses, após solicitação das entidades de classe e de empresários de setores varejistas
| A Secretaria de Estado da Receita destaca a importância do registro do CPF na NFC-e para os consumidores - (Foto: Reprodução) | 
Desde o dia 1º de janeiro, entrou em vigor a portaria 
publicada em 26 de abril de 2017, no Diário Oficial Eletrônico da 
Receita Estadual, que traz a obrigatoriedade na emissão da Nota Fiscal 
de Consumidor Eletrônica (NFC-e) da identificação do destinatário tanto 
do CPF, caso pessoa física, ou do CNPJ, caso seja pessoa jurídica, em 
compra igual ou acima de R$ 500, nos estabelecimentos comerciais da 
Paraíba.
A exigência da obrigatoriedade do CPF na NFC-e foi adiada por oito 
meses, após solicitação das entidades de classe e de empresários de 
setores varejistas, para fazerem adequações ao sistema, realizarem 
treinamento junto aos operadores de caixa e também de cunho pedagógico 
aos consumidores.
Contudo, o prazo inicial, conforme o prazo estabelecido pela portaria
 23 do Diário Oficial Eletrônico da Receita Estadual do dia 21 de 
janeiro de 2017 havia sido dia 2 de maio de 2017, mas diante da 
aceitação das reivindicações do setor a inclusão do CPF do adquirente na
 NFC-e ficou sendo apenas facultativa e sem penalidades para que os 
estabelecimentos paraibanos realizações às adequações necessárias ao 
longo de oito meses de 2017.
“Esse adiamento para a obrigatoriedade no prazo de oito meses foi 
suficiente para que os estabelecimentos comerciais realizassem uma 
campanha educativa de cunho pedagógico, gerando assim o hábito tanto 
entre os operadores de caixa para solicitar o registro do CPF na Nota 
Fiscal Eletrônica ao Consumidor como aos clientes nas compras acima de 
R$ 500”, explicou o secretário de Estado da Receita, Marconi Marques 
Frazão.
Iniciativa própria
Algumas redes de farmácias, supermercados, lojas de departamento na 
Paraíba, por iniciativa própria, já praticam a exigência do registro do 
CPF na NFC-e dos clientes em compras acima do valor determinado pela 
nova portaria (R$ 500) desde o ano passado, enquanto outras empresas do 
varejo já adotam a exigência do CPF na NFC-e até mesmo em compras de 
valores inferiores ao da portaria, apesar de não ser obrigatório o 
registro do documento.
Importância do CPF
A Secretaria de Estado da Receita destaca a importância do registro 
do CPF na NFC-e para os consumidores. Além de possibilitar a garantia de
 recuperação do documento fiscal em caso de perdas e rasuras, a inclusão
 do CPF garante a identificação do consumidor para comprovar a compra, 
caso o produto tenha defeitos ou vícios desde a origem, estimulando 
assim o exercício da cidadania fiscal.
O CPF na NFC-e também vai trazer mais segurança, transparência e 
controle fiscal nas compras. A Receita Estadual esclarece ainda que para
 o comércio varejista, a inclusão do CPF não vai influenciar no 
pagamento da alíquota do ICMS, pois o imposto será o mesmo com ou sem o 
CPF na NFC-e.
ClickPB
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