Período de horário de verão será reduzido a partir de 2018, conforme decreto assinado por Temer
Antes, decreto previa que o horário de verão começava a partir da meia noite do terceiro domingo de outubro, com isso o segundo turno tinha apurações com horários diferentes em alguns Estados que não possuem a medida
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Em setembro deste ano, o presidente Michel Temer decidiu manter a existência do horário de verão mesmo após a conclusão de estudos que mostraram que a medida não proporciona economia de energia - (Foto: Reprodução) |
Para que não haja diferença no horário da apuração no
pleito eleitoral de 2018, o presidente Michel Temer assinou nesta
sexta-feira (15), um decreto que encurtará o horário de verão a partir
do ano que vem.
De acordo com o texto que será publicado no Diário Oficial da
União na segunda-feira (18), fica instituído o horário de verão “a
partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano,
até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano
subsequente, em parte do território nacional, adiantada em sessenta
minutos em relação à hora legal”.
Antes, decreto previa que o horário de verão começava a partir da
meia noite do terceiro domingo de outubro, com isso o segundo turno
tinha apurações com horários diferentes em alguns Estados que não
possuem a medida.
O prazo final não foi alterado, ou seja, continuará havendo uma hora a
mais até o fim de fevereiro. A medida encurta em quinze dias a duração
do horário de verão. Este ano o horário de verão começou no dia 15 de
outubro e vai até o dia 17 de fevereiro.
Polêmica
Em setembro deste ano, o presidente Michel Temer decidiu manter a
existência do horário de verão mesmo após a conclusão de estudos que
mostraram que a medida não proporciona economia de energia. “Tendo em
vista as mudanças no perfil e na composição da carga que vêm sendo
observadas nos últimos anos, os resultados dos estudos convergiram para a
constatação de que a adoção desta política pública atualmente traz
resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de
energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a
redução da demanda máxima do sistema”, informou na época o Ministério de
Minas e Energia.
ClickPB com Istoé e Estadão Conteúdo
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