Ministro Gilmar Mendes manda tirar tornozeleira eletrônica de Rosinha Garotinho
Gilmar Mendes já havia mandado, na última quarta (20), soltar Anthony Garotinho e o presidente nacional do PR
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A ex-governadora do Rio de Janeiro Rosinha Garotinho, mulher do também ex-governador Anthony Garotinho - (Foto: Gerson Gonçalo-G1) |
O ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), mandou nesta sexta-feira (22) suspender as
medidas cautelares concedidas à ex-governadora do Rio de Janeiro Rosinha
Garotinho, mulher do também ex-governador Anthony Garotinho.
Na prática, Gilmar Mendes mandou retirar a tornozeleira eletrônica de
Rosinha Garotinho e suspendeu o recolhimento noturno, derrubando também
a regra imposta a ela de não poder ter contato com outros investigados
na operação que a levou à prisão.
Gilmar Mendes já havia mandado, na última quarta (20), soltar Anthony
Garotinho e o presidente nacional do PR, Antonio Carlos Rodrigues,
presos na mesma operação.
Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho foram presos pela Polícia
Federal em 22 de novembro na operação que investigou supostas
irregularidades na campanha eleitoral de Anthony Garotinho em 2014 ao
governo do Rio de Janeiro.
São apurados nesta operação os crimes de corrupção, concussão,
participação em organização criminosa e falsidade na prestação das
contas eleitorais. Anthony e Rosinha Garotinho negam as acusações.
A decisão de Gilmar Mendes
Ao analisar o caso, Gilmar Mendes avaliou que as medidas cautelares concedidas são "desproporcionais", acrescentando não haver indícios de "reiteração delituosa" que possa ser atribuída à ex-governadora, ou seja, para o ministro, não há fatos que indiquem que Rosinha Garotinho esteja cometendo crimes.
"Há evidências concretas de condutas ofensivas às investigações perpetradas por outros membros da organização, mas não há o liame entre tais condutas e alguma ação efetiva da ré [Rosinha Garotinho]", escreveu o ministro.
A decisão de Gilmar Mendes
Ao analisar o caso, Gilmar Mendes avaliou que as medidas cautelares concedidas são "desproporcionais", acrescentando não haver indícios de "reiteração delituosa" que possa ser atribuída à ex-governadora, ou seja, para o ministro, não há fatos que indiquem que Rosinha Garotinho esteja cometendo crimes.
"Há evidências concretas de condutas ofensivas às investigações perpetradas por outros membros da organização, mas não há o liame entre tais condutas e alguma ação efetiva da ré [Rosinha Garotinho]", escreveu o ministro.
G1
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