Quase 60 milhões de brasileiros estão com nome negativado, diz pesquisa
Em novembro, houve um aumento de 0,23% na quantidade de inadimplentes

Em novembro, houve um aumento de 0,23% na quantidade de inadimplentes
na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação mensal, ou
seja, entre outubro e novembro de 2017, o indicador apresentou aumento
de 0,15%.“Mesmo com a estabilidade, a cifra ainda é bastante elevada.
Para as empresas, o cenário implica a perda de potenciais consumidores;
para os consumidores, implica restrição do acesso ao crédito”, afirma o
presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.
Para ele, a mudança desse quadro passa pela efetiva melhora das
condições econômicas e, em especial, pela redução da taxa de desemprego.
“Nos últimos meses, a economia brasileira iniciou um processo de
recuperação. A atividade avançou por três trimestres consecutivos e a
inflação e os juros recuaram. Algumas mudanças de regras também
favoreceram o consumidor, a exemplo das novas regras do rotativo do
cartão de crédito. Não obstante, a recuperação ainda é incipiente e não
atinge o bolso do consumidor.”Faixa etária com maior quantidade de
negativados é entre 30 e 39 anos
A estimativa por faixa etária revela que é entre os 30 e 39 anos que se
observa a maior frequência de negativados. Em novembro, praticamente
metade da população nesta faixa etária (49%) tinha o nome inscrito em
alguma lista de devedores, somando um total de 16,93 milhões. Também
merece destaque o fato de porcentagem significativa da população com
idade entre 40 e 49 anos (47%) estar negativada, da mesma forma que
acontece com os consumidores com idade entre 25 a 29 (46% em situação de
inadimplência). Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a
proporção cai para 21% - em número absoluto, 4,92 milhões. Na população
idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é
de 31%, o que representa 4,92 milhões de pessoas.
Notícias ao Minuto
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