Por decisão da Petrobras, preço da gasolina sobe em 1,8% e o diesel aumenta 2,7%
A
Petrobras decidiu nesta segunda-feira aumentar o preço médio do diesel
nas refinarias em 2,7% e elevar o da gasolina em 1,8%, a partir de
terça-feira (4), informou a petroleira.
A empresa não detalhou os motivos para o movimento. O ajuste é o
primeiro após a revisão feita em sua política de preços na semana
passada, que busca aumentar a frequência de reajustes em uma tentativa
de retomar participação de mercado. A partir de agora, segundo a
estatal, os preços dos combustíveis poderão cair ou subir diariamente.
Na sexta-feira (30), a Petrobras revisou sua política de preços do
diesel e da gasolina, dando certa liberdade para que a área de marketing
e comercialização da empresa reajuste as cotações na refinaria de forma
mais frequente, inclusive diariamente, em busca de maior
competitividade e com o objetivo principal de recuperar receita e
participação de mercado – devido ao aumento das importações de
combustíveis, distribuidoras concorrentes vêm ganhando mercado da
estatal.
Os ajustes de preços de combustíveis passarão a ser divulgados através
do site www.petrobras.com.br/precosdistribuidoras e nos canais internos
de comunicação aos clientes.
A partir da nova orientação, a área técnica de marketing e
comercialização da Petrobras poderá realizar ajustes sempre que achar
necessário, dentro de uma faixa determinada, de redução de 7% a alta de
7% sobre os preços vigentes dos derivados nas refinarias.
Na sexta-feira, Petrobras anunciou redução
Na última sexta-feira, a Petrobras reduziu o preço médio nas refinarias
em 5,9% para a gasolina e 4,8% para o diesel, na 3ª redução de preços
nas refinarias em menos de 40 dias. O último corte tinha sido anunciado
no dia 14 de junho. Na ocasião, o valor da gasolina foi reduzido em 2,3%
e o do diesel em 5,8%.
Na semana passada, o valor médio da gasolina no Brasil caiu pela 7ª vez
seguida. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pela Agência
Nacional de Petróleo, o valor por litro foi de R$ 3,542 para R$ 3,51 - o
menor valor desde outubro de 2015.
G1
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