sexta-feira, 7 de julho de 2017

'Funeral ao invés de casamento'

Cunhada tinha reservado carro para noiva que morreu em helicóptero no dia do casamento

Helaine Aparecida Alves Silva diz que empresa informou que voo poderia ser cancelado pelo mau tempo

© Reprodução

"Era para ser um casamento que, de uma forma inesperada, virou um funeral". O desabafo é de Helaine Aparecida Alves Silva, viúva de Silvano Nascimento da Silva, que faleceu em queda de helicóptero, em São Paulo, em 4 de dezembro do ano passado. Silvano era irmão de Rosemeire Silva, de 32 anos, noiva que se dirigia ao próprio casamento no momento da queda.
Em entrevista ao G1, Helaine contou que foi a responsável por organizar a festa e que, inclusive, contratou o voo de helicóptero que levaria a cunhada ao buffet Recanto Beija-Flor, em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo. A aeronave caiu matando Rosemeire, Silvano, o piloto Peterson Pinheiro, e a fotógrafa Nayla Cristina Neves Lousada, que estava grávida.
Helaine lembrou ainda que a Voenext, que intermediou a contratação da HCS, dona do helicóptero, informou, no dia anterior ao acidente, que o voo poderia ser cancelado por causa do mau tempo.
"Eles inclusive me ligaram no dia anterior, informando que a previsão é que o tempo poderia mudar, e que era para termos um plano B caso não pudesse decolar por tempo ruim. E nós tínhamos. Ela iria de carro”, relembra Helaine.
Notícias ao Minuto

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