Cunhada tinha reservado carro para noiva que morreu em helicóptero no dia do casamento
Helaine Aparecida Alves Silva diz que empresa informou que voo poderia ser cancelado pelo mau tempo
© Reprodução
"Era para ser um casamento que, de uma forma inesperada, virou
um funeral". O desabafo é de Helaine Aparecida Alves Silva, viúva de
Silvano Nascimento da Silva, que faleceu em queda de helicóptero, em São
Paulo, em 4 de dezembro do ano passado. Silvano era irmão de Rosemeire Silva, de 32 anos, noiva que se dirigia ao próprio casamento no momento da queda.
Em entrevista ao G1, Helaine contou que foi a responsável por
organizar a festa e que, inclusive, contratou o voo de helicóptero que
levaria a cunhada ao buffet Recanto Beija-Flor, em São Lourenço da
Serra, na Grande São Paulo. A aeronave caiu matando Rosemeire, Silvano, o
piloto Peterson Pinheiro, e a fotógrafa Nayla Cristina Neves Lousada,
que estava grávida.
Helaine lembrou ainda que a Voenext, que intermediou a contratação da
HCS, dona do helicóptero, informou, no dia anterior ao acidente, que o
voo poderia ser cancelado por causa do mau tempo.
"Eles inclusive me ligaram no dia anterior, informando que a previsão
é que o tempo poderia mudar, e que era para termos um plano B caso não
pudesse decolar por tempo ruim. E nós tínhamos. Ela iria de carro”,
relembra Helaine.
Notícias ao Minuto
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