ATÉ GÊNIOS COMO ALBERT EINSTEIN JÁ SE ENGANARAM - E ISSO SÓ FEZ BEM PARA A HUMANIDADE
Por Jennifer Ann Thomas![]() |
CHARLES DARWIN - (1809-1882), naturalista inglês, celebrizado por ter elaborado a teoria da evolução das espécies - (Bettmann/Corbis) |
A penicilina, o primeiro antibiótico
da história, que levaria a um largo avanço na medicina, surgiu de um
erro de procedimento. Em 1928, ao sair de férias de seu emprego no
hospital londrino St. Mary’s, o bacteriologista escocês Alexander Fleming
se esqueceu de descartar algumas placas repletas de culturas de
micro-organismos. Ao regressar de seu descanso, o médico percebeu que
uma das amostras, a de bactérias do gênero Staphylococcus, estava tomada
por um bolor. Mais do que isso: ao redor da colônia, não havia mais
bactérias. Foi assim que Fleming descobriu um fungo, o Penicilium, capaz
de produzir substâncias bactericidas. Com ele, criou a penicilina, o
que iria lhe valer o Prêmio Nobel. Como em qualquer
outra atividade humana, a ciência também tem no erro um companheiro
incomodamente fiel. Mas, muitas vezes, o engano de um cientista pode não
apenas fazê-lo chegar a uma grande descoberta – ele pode, sim,
representar o primeiro passo para o avanço de outros estudiosos. É isso o
que mostra o livro Tolices Brilhantes, do astrofísico romeno
Mario Livio, lançado recentemente no Brasil. Na obra, o autor discorre
sobre equívocos da lavra de cinco nomes de peso — Charles Darwin, Albert Einstein, Lord Kelvin, Fred Hoyle e Linus Pauling – que acabaram abrindo as portas para um desenvolvimento ainda maior de suas áreas de atuação.
Veja
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