Criadores comemoram a liberação da vaquejada: 'céu é o limite na defesa desse esporte'
Promulgação da lei foi comemorada pelos empresários, que veem uma maior segurança jurídica para a realização das vaquejadas

No mesmo dia, um grupo de 45 conselheiros da Associação Brasileira de
Criadores de Cavalo Quarto de Milha decidiram, por unanimidade, que irá
"até as últimas consequências" na batalha judicial para legalizar e
regulamentar a prática.
"Decidimos que o céu é o limite na defesa desse esporte que mobiliza
milhares de pessoas em todo o país. Não vamos nos render", afirma Régis
Frati, membro do conselho da associação que reúne criadores.
A promulgação da lei foi comemorada pelos empresários, que veem uma maior segurança jurídica para a realização das vaquejadas.
No ano passado, uma série de eventos foram cancelados a partir de
decisões judicias tomadas com base na decisão do STF (Supremo Tribunal
Federal) que considerou inconstitucional uma lei do Ceará que
regulamentava a vaquejada.
A expectativa é que a PEC seja contestada por entidades de defesa dos animais e a discussão chegue, mais uma vez, ao STF.
Tradição que surgiu no interior do nordeste, a vaquejada costuma
movimentar cidades como Serrinha (BA), Caruaru (PE) e Lagarto (SE), em
eventos que reúnem milhares de pessoas.
A prática consiste numa corrida entre dois vaqueiros montados a
cavalo que têm o objetivo perseguir e derrubar um boi, puxando-o pela
cauda numa pista de areia com cem metros de comprimento.
AQUELE 1%
Organizador da Vaquejada de Serrinha (BA), que chega a reunir 80 mil
pessoas, o empresário Carlinhos Serra comemorou a aprovação da PEC e
defendeu a regulamentação da prática como forma de evitar maus-tratos
aos animais.
"Defendo até que quem não tem estrutura para garantir uma condição boa para o animal seja proibido de fazer vaquejada", afirma.
Ele ainda afirma que a discussão no STF e no Congresso serviu como
uma divulgação das vaquejadas, que não eram ainda tão conhecidas fora do
Nordeste.
Segundo ele, a maioria da população é favorável à prática, que
sofreria objeção apenas dos ativistas ambientais. "Todo mundo gosta da
vaquejada, é um programa para as famílias. Só quem é contra é aquele 1%
que não come carne nem bebe leite", afirma. Com informações da
Folhapress.
Notícias ao Minuto
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