Ministra Cármen Lúcia: clamor por justiça não será ignorado pela Corte
A
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia,
encerrou nesta sexta-feira (30) o primeiro semestre do ano judiciário
afirmando que o clamor por justiça não será ignorado pela Corte.
“O
clamor por justiça que hoje se ouve em todos os cantos do país não será
ignorado em qualquer decisão desta Casa. As vozes dos que nos
antecederam e que velaram pela aplicação do direito com o vigor de sua
toga e o brilho de seu talento, não deixam de ecoar em nossos corações.
Não seremos ausentes aos que de nós esperam a atuação rigorosa para
manter sua esperança de justiça. Não seremos avaros em nossa ação para
garantir a efetividade da justiça”, afirmou.
“Pelo
que foi feito por este tribunal, mas em especial pelo muito a que fazer
para a paz nas relações humanas, plurais e democráticas no Brasil,
haveremos de persistir em nossas funções, com o desvelo dos que vieram
antes e com o compromisso pelos que vierem depois de nós”, completou em
seguida.
A ministra agradeceu aos demais ministros por terem a “ajudado tanto num semestre tão difícil”.
“A
vossas excelências, o meu agradecimento pessoal, especial pelos
trabalhos intensos, pelas sessões extras, além das muitas regulares que
foram realizadas nesse semestre. Desejo a cada um dos senhores excelente
período de recesso e tranquilo regresso aos trabalhos externos, porque
internamente continuamos na labuta como se sabe. Muitíssimo obrigada a
cada um dos senhores por terem me ajudado tanto num semestre tão difícil
para mim”, concluiu.
A
Corte realizou a última sessão antes do recesso, que começa neste
sábado (1º). Até o fim de julho, Cármen assumirá o plantão, decidindo
sobre questões urgentes que chegarem ao tribunal, como pedidos de
liberdade ou mandados de segurança, ações que visam garantir, com
rapidez, direitos líquidos e certos. Em geral, pedidos do tipo são
feitos por parlamentares em disputas sem solução na Câmara e no Senado.
G1
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